A Congregação das Irmãs Servas de Nossa Senhora de Fátima promove, no próximo dia 25 de abril, em Fátima, uma celebração de acção de graças pelo reconhecimento das virtudes heroicas de Luiza Andaluz, sua fundadora.
O decreto desse reconhecimento foi assinado pelo Papa Francisco, em finais de 2017, sendo agora celebrado em festa, com o seguinte programa:
10h00 – Rosário na Capelinha das Aparições
11h00 – Eucaristia na Basílica da Santíssima Trindade, presidida por D. José Traquina, Bispo de Santarém
14h30 – Momento cultural no Centro Pastoral Paulo VI, com a participação de: Coro e classe de dança do Conservatório de Música de Santarém; Centro Social da Ericeira; Centro Social de Valado dos Frades; Fundação Luiza Andaluz; Centro Social Paroquial do Entroncamento; Centro Social Paroquial da Benedita.
As Servas de Nossa Senhora de Fátima convidam “todas as pessoas que queiram anuir a esta proposta, a associarem-se a este evento celebrativo de ação de graças, pois, desejam dar a conhecer a vida e obra de Luiza Andaluz, na sua qualidade de mulher universal, de Deus e da Humanidade”. Segundo a nota enviada ao Presente, “a vida desta portuguesa é inspiradora e desafia-nos a deixarmos cair sementes de bondade e de paz no nosso quotidiano, como ela própria nos sugere: «Passar fazendo o bem à imitação do Mestre Divino, tornar felizes os que nos rodeiam, que doce programa de vida».”
Nota biográfica
Luiza Andaluz nasceu em Santarém, a 12 de fevereiro de 1877, no seio de uma família nobre e cristã. Dotada de uma grande fé e com o desejo firme de realizar na sua vida a vontade de Deus, em 1923, sente-se chamada a fundar uma Congregação religiosa de vida apostólica. Assim, o primeiro grupo de irmãs inicia a vida comunitária a 15 de outubro do mesmo ano, em Santarém. Atualmente existem, na Congregação, comunidades religiosas e grupos de leigos, que constituem uma Associação de fiéis – a Família Andaluz – espalhada pela Europa, África e América.
Luiza Andaluz faleceu em Lisboa, a 20 de agosto de 1973, e a 15 de outubro de 1997 é aberto o processo diocesano da sua canonização, o qual foi clausurado a 25 de março de 2000, em Lisboa; a 3 de abril do mesmo ano é aberto o processo de canonização, em Roma. A 18 de dezembro de 2017 (ano do centenário das aparições de Fátima) o Papa Francisco autorizou o decreto para o reconhecimento das virtudes heroicas de Luiza Andaluz.