Catequistas em Formação: “O Advento de Maria”

“O Advento de Maria” foi o título atribuído à manhã de formação espiritual que o Serviço Diocesano de Catequese organizou para os seus catequistas, com cerca 50 participantes. Foi no dia 28 de novembro, na capela de S. José, da Casa Diocesana de Retiros, e teve como orador o padre Gonçalo Diniz, pároco da Sé e da Cruz d’Areia.

Ali pudemos refletir, fazer oração individual e comunitária, em adoração ao Santíssimo Sacramento, receber o sacramento da Reconciliação… enfim, parar.

Parar para nos encontrarmos connosco próprios e com o nosso Deus, foi o primeiro desafio lançado pelo orientador. Parar para rezar e escutar o Senhor que, neste Advento, vem a nós e nos fala, como veio a Maria e lhe falou. E partindo das escrituras (Lc 1, 26-45), ajudou os presentes a entrarem em casa de Maria de Nazaré, para com ela partilharem o momento da Anunciação, e ainda com ela, porem-se a caminho para levar aos outros a alegria deste anúncio e desta presença do Senhor, que também vem a nós, tal como fez Maria, indo até à prima Isabel. Entrando na vida de Maria, Deus confia-lhe uma missão que exige heroísmo. Maria sente isso, pois fica “perturbada”, e questiona o Anjo: “como será isso…”; mas logo se disponibiliza: “ eis a serva do Senhor, faça-se…”, e pôs-se a caminho.

Quem aceita a entrada do Senhor na sua vida não pode ficar parado. E Deus, se o deixarmos, muda o que tem de mudar na nossa vida, para podermos realizar a missão a que nos chama. Ele é o Deus dos “impossíveis”. Destabiliza-nos, mas fica connosco, como ficou em Maria e, tal como a ela nos diz: “não temas!”. Diante do Senhor, na Palavra e na Eucaristia, o padre Gonçalo a todos convidou a questionarem-se sobre o lugar que deixam a Deus na sua vida e a terem a coragem de lhe dizer: “fala Senhor; que queres de mim?”.

O orientador disse ainda que quando Deus toca o nosso coração é preciso pôr-se a caminho. Somos chamados a levar aos outros o que Deus faz na nossa vida, tal como fez Maria. A sua saudação a Isabel fez saltar de alegria o filho que esta trazia no seio. A proximidade de Jesus, que Maria levava em si, transformou este encontro num momento de júbilo. Esta é a missão da Igreja, de cada um dos cristãos: levar o Salvador aos outros. E o Advento é um tempo privilegiado para que em cada encontro nosso com outros estes possam ficar cheios do Espírito Santo. E questionou-nos: “que marca deixamos nós nos outros?”. Essa marca depende d’Aquele que levamos no coração. Que saibamos receber de Deus para levarmos aos outros.

Terminou avivando a nossa consciência de que, o que fizermos como educadores da fé pode ser decisivo para a vida das pessoas que se cruzam nos nossos caminhos. E que só de coração cheio se pode levar Deus aos outros. Maria pôs-se a caminho porque acreditava que o que levava em si valia a pena. E é por Maria que Deus chega a Isabel, que a felicita: “Feliz és tu porque acreditaste”. Maria acreditou que se cumpriria o que lhe foi dito da parte do Senhor. E cumpriu-se, porque ela fez a sua parte.

Também nós, catequistas, “levamos um tesouro em vasos de barro”. Que neste Advento e ao jeito de Maria saibamos abrir o nosso coração aos planos de Deus sobre nós e, como ela, acreditemos que os mesmos se cumprirão, fazendo a nossa parte, de coração cheio.

Peregrinação Diocesana a Fátima
5 de Abril
Partilhar

Leia esta e outras notícias na...

Receba as notícias no seu email
em tempo real

Pode escolher quais as notícias que quer receber: destaques, da sua paróquia

plugins premium WordPress