Catequistas ao encontro de Jesus com São Marcos

Foram quatro os textos do Evangelho de São Marcos escolhidos pelo padre Francisco Ruivo, da diocese de Santarém, para apresentar aos 10 participantes no retiro de catequistas das dioceses de Leiria-Fátima e Santarém, no passado fim de semana, 7 e 8 de março, em Fátima.

Em Mc 6, 45-52, Jesus, “andando sobre as águas”, vai ao encontro dos apóstolos, “cansados de remar porque o vento lhes era desfavorável”. Mas os apóstolos não o reconheceram, assustaram-se e gritaram. O medo dos apóstolos retrata as nossas inseguranças, a falta de confiança, a falta de fé. A partir deste relato, os participantes foram desafiados a descrever o que os impede de reconhecer Cristo e a enumerar os aspetos em que devem fortalecer o coração, terminando em meditação e oração com o Salmo 46.

No encontro com a mulher siro-fenícia, uma mulher pagã que se aproxima de Jesus e se lhe atira aos pés pedindo-Lhe que cure a sua filha (Mc 7, 24-30), Jesus provoca, interroga, questiona, mas acima de tudo acolhe e ama, ensinando-nos que devemos deixar-nos ir ao seu encontro e transformar (curar) por Ele.

Jesus foi também ao encontro das instituições: em Mc 2, 23-28, quando questionado pelos fariseus sobre o facto de os discípulos colherem espigas ao sábado, a resposta de Jesus diz-nos que o Dia do Senhor não pode ser um dia de proibições, mas um dia de Ação de Graças. Fomos desafiados a pensar em quantas vezes nos sentimos como os fariseus e como a atitude de Jesus pode ser também um desafio dirigido a cada um de nós para mudar (de atitude) no seio da comunidade.

Finalmente, no encontro com o cego de Jericó (Mc 10, 46-55), percebemos como a multidão que segue Jesus, nós próprios, tantas vezes mandamos calar os “cegos” que se encontram à beira do caminho e tentam chegar a Ele. Mas, por outro lado, este texto traduz aquele que deve ser o dinamismo das nossas comunidades cristãs: uma fé que nos põe a caminho, que congrega, que está atenta às cegueiras à nossa volta.

Elemento comum a todos estes textos e ao Evangelho de São Marcos, um Jesus que vai, que anda, que caminha, em movimento, tal como deve ser também a sua Igreja, não instalada mas dinâmica. Ao invés de nos lamentarmos sobre o que não está bem, devemos perguntar-nos “que novo dinamismo posso eu dar à comunidade cristã?” e deixar-nos inspirar por Deus.

Um excelente trabalho do padre Francisco, também na celebração da Eucaristia nos dois dias e no momento de exposição do Santíssimo e no sacramento da Reconciliação, para um grupo que viveu profundamente este fim de semana, num espaço onde somos sempre bem acolhidos, o Centro Catequético de Fátima.

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Retiro 24, para jovens
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Formação sobre administração de bens da Igreja
8 de Fevereiro
, às 10:00
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8 de Março
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Formação sobre administração de bens da Igreja
22 de Fevereiro
, às 14:30
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