Realizou-se de 7 a 9 de julho a primeira edição do Festival do Porco / Festa da Família Paroquial da Caranguejeira. Tratou-se de um evento que pretendeu proporcionar à população desta paróquia a possibilidade de se encontrar e conviver.
O Festival do Porco não pretende reeditar as “Tasquinhas de S. Martinho”. A sua dinâmica e objetivos são diferentes, salientou o padre Filipe Lopes, mentor do evento e membro da organização. A razão do tema do “porco” prende-se com o facto de que “a matança era a festa anual de cada família. O porco era o sustento da casa, da família. Por isso, quando a matança acontecia era dia de festa”, explica o pároco. O resultado económico “será usado para benefício dos espaços e equipamentos da paróquia que estão ao serviço de todos, como é o caso do auditório e do adro”.
Na sessão de abertura esteve presente o padre João Mónico, que ajudou os presentes a compreender melhor a importância da matança do porco na economia familiar de outrora. Estiveram ainda presentes o presidente da Câmara Municipal de Leiria, Raul Castro, e o Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto. Aos três convidados juntaram-se José Alberto Antunes e Francisco Santos, para constituírem a mesa do júri da primeira edição do concurso de morcela de arroz e de chouriça. Para esta primeira edição, a organização dividiu a paróquia em cinco zonas: Caranguejeira, Palmeiria, Caldelas, Soutos e Vale Sobreiro/Lagoa da Pedra. A Palmeiria apresentou a melhor chouriça, enquanto a melhor morcela de arroz veio da Lagoa da Pedra.
O evento contou com animação musical pela tocata do rancho folclórico Roseiras do Vale da Rosa, que presenteou a plateia com o canto de um original “hino ao porco”.
Orlando Marques (C.)
