Calvaria: Exposição do Centenário da Criação da Paróquia com nova peça

Durante o mês de maio, está patente, na igreja paroquial, uma nova peça para assinalar o percurso histórico da paróquia da Calvaria. Este mês é dedicado aos Casais de Matos, estando patente a imagem de Nossa Senhora da Guia, Padroeiro do lugar, um Missal já centenário, em latim, usado no culto na Capela (a edição é dos anos 20 do século passado), uma antiga campainha, e um pequeno lecionário, já em português, para uso do povo.

Nas obras de requalificação da capela dos Casais de Matos, em 1980, foi encontrada, sob o altar, uma lápide onde se pode ler: “MANOEL CAITANO CARREYRA DE S PAYO MDCCLXXXI”. Pedra possivelmente sepulcral, que atualmente se pode ver afixada na parede exterior da mesma capela, e que nos aponta a data de 1781. Mas a sua edificação é anterior, pois aparece referida nas Informações Paroquiais de 1758, supondo-se que possa remontar aos finais do século XVII ou princípio do século XVIII.

No seu interior, um retábulo barroco, restaurado em 2017. Retábulo em madeira entalhada e dourada com representação, dedicado a Nossa Senhora da Guia, no nicho central. Aparentemente, apresenta as caraterísticas do “estilo nacional”. O coroamento semicircular do retábulo é encimado por volutas onde estaria um brasão, ladeado por dois meninos e dois anjos, entre decorações vegetalistas e volutas. A faixa central do retábulo é tripartida, estando a imagem central sobre uma base ostentada por um menino e protegida na parte superior por um pequeno dossel, e ladeada por outros dois nichos encimados por dossel e tendo como base dois florões com ramagens vegetalistas pendentes. Neste foram colocadas, a 1 de janeiro de 2019, as imagens de São Francisco e Santa Jacinta Marto. Os três nichos são ladeados por duas colunas salomónicas decoradas com motivos vegetalistas e suportadas por dois meninos.

A imagem de Nossa Senhora da Guia é a original, em pedra de ança, de que foi feita uma réplica em madeira que é usada nas procissões, sobretudo na festa da Padroeira, habitual no final de janeiro ou início de fevereiro, quando da partida dos resineiros para longe deste lugar, também conhecido pela abundância de pessoas que se dedicavam a esse ofício.

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, às 10:00
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