Bispo diocesano sublinha testemunho dos Consagrados e denuncia “eutanásia cultural”

No passado dia 2 de fevereiro a Igreja celebrou a Festa da Apresentação do Senhor, dia escolhido para ser o Dia da Vida Consagrada. Na Diocese, o dia foi assinalado com uma Missa, presidida pelo Bispo diocesano, na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima.

Na homilia, D. António Marto sublinhou a premência e atualidade do testemunho desta vocação, “sobretudo no momento em que a vida humana é atingida pela fragilidade e cuja dignidade hoje é posta em causa através da revindicação da eutanásia”.

Centenas de consagrados marcaram presença na Eucaristia e ouviram do Bispo diocesano o convite a olhar para a vida consagrada como “um encontro especial com Cristo” e a “sair da passividade porque quem faz a experiência do encontro com Cristo não a pode guardar só para si”.

“A Apresentação do Senhor é um dos mistérios gozosos do terço, gozosos quer dizer de alegria, de gozo, de fé. É uma festa cheia de ternura, de encanto, de beleza e de alegria. É esta alegria que nós somos convidados a experimentar, a viver, a celebrar, a cantar e a levar connosco.”

“Eutanásia cultural”

Numa referência à atualidade política nacional, onde se debate a possibilidade de legalização da eutanásia, D. António Marto denunciou aquilo que chama a “eutanásia cultural”, que leva a uma cultura do descarte, e apelou ao testemunho dos consagrados na luta em prol da dignidade da vida humana.

“É preciso resistir a uma mentalidade que se vai generalizando, de ‘eutanásia cultural’, antes da eutanásia física, de quem vota ao isolamento, à solidão, ao abandono, ao descarte as pessoas frágeis pelo sofrimento ou pelos limites da idade, levando-os a considerar-se um peso, um fardo intolerável para a sociedade”, alertou.

“Toda a gente tem direito a uma morte digna, mas que não mate ninguém”, disse, ao lembrar que a a revindicação da eutanásia surge do “isolamento, da solidão” a que são votados aqueles que já não servem a sociedade, por isso “a alternativa à revindicação da eutanásia são os cuidados paliativos, no sentido mais abrangente da palavra”.

Fonte: Santuário de Fátima

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