Bispo de Leiria-Fátima agradeceu ao Papa a sua visita e lembrou as “graças” divinas através de Fátima ao mundo

No final da celebração eucarística da manhã de 13 de maio, o Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, dirigiu ao Papa uma saudação de agradecimento pela sua visita. Lembrou de modo especial “os mais pequenitos” e frisou este dia “histórico” da celebração do centenário das Aparições, sobretudo pela mensagem de “esperança e paz” que Deus enviou, através de Maria e de três crianças, e que tem dado frutos em tantas vidas anónimas ao longo de 100 anos. No final, recebeu um cálice de presente do Papa Francisco.

Publicamos o conteúdo integral da saudação feita por D. António Marto:

 

Saudação de D. António Marto ao Papa Francisco

“A minha alma proclama a grandeza do Senhor e o meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador”. Caríssimo Santo Padre, Papa Francisco, tomo de empréstimo as palavras do cântico da Virgem Maria para exprimir o profundo sentimento de alegria que enche os nossos corações pelo dom da vossa presença no meio de nós. Sobretudo para convosco louvar a Deus pela mensagem da “Senhora mais brilhante do que o sol” que aqui ecoa há cem anos, dirigida a toda a humanidade. Convosco queremos exclamar “Bendito seja Deus, rico de misericórdia, pelo grande amor com que nos amou”.

É uma alegria imensa dar-vos as boas-vindas a este santuário, onde pulsa o coração materno de Portugal. Salve, Santo Padre! Bem-vindo a Fátima! Estais em vossa casa!

Nesta minha breve saudação, trago-vos o abraço e o afecto de todo o povo católico de Portugal, com o seu episcopado aqui presente, de todos os peregrinos aqui presentes, provenientes de 55 países do mundo, e de tantos homens e mulheres de boa vontade que muito vos estimam. Todos têm os olhos fixos no Papa Francisco, como uma voz profética, claramente audível no panorama mundial cheio de perigos e medos. Voz capaz de abater muros de separação, lançar pontes de encontro entre os homens e os povos, de ser a voz dos sem voz, os pobres, os sofredores, os deserdados, de abrir caminhos de esperança e de paz, de levar a alegria do Evangelho a todas as criaturas, sem a exclusão de ninguém. Obrigado pelo vosso testemunho, Santo Padre, que nos toca profundamente.

Quero agradecer-vos, de modo particular, terdes vindo até nós como peregrino, segundo o lema da vossa visita: “Com Maria, peregrino na esperança e na paz”. Aqui estais connosco, peregrino entre os peregrinos de todo o mundo, nesta assembleia da Igreja peregrina, Igreja viva, santa e pecadora, para celebrar a ação de graças pelo centenário das aparições da Virgem Maria e pela sua mensagem de misericórdia, de esperança e de paz, que daqui partiu há cem anos para todo o mundo, por intermédio de três crianças, os Pastorinhos de Fátima.

Obrigado, Santo Padre, sobretudo, porque convosco nos trouxestes dois santos, os dois Pastorinhos de Fátima, Francisco e Jacinta, duas crianças, dois pequenitos, tão queridos ao nosso povo e às nossas crianças, aos nossos pequenitos, e intercessores tão afetuosos pelo Santo Padre.

Santo Padre, estão hoje aqui muitos pequenitos, muitos meninos e meninas, que vieram celebrar estes seus companheiros lá no Céu e vieram ver-vos e saudar-vos. Peço-vos permissão de, em vosso nome, enviar uma carícia aos pequeninos: Caros amiguitos e amiguitas, o Papa Francisco envia-vos uma carícia cheia de ternura e uma bênção especial, para que sejais sempre meninos e meninas alegres e felizes, como Francisco e Jacinta.

Queremos agradecer, ainda, ao Senhor nosso Deus, as pequenas e grandes maravilhas de graças que realizou em Maria e, através da sua mensagem, ao longo destes cem anos, em tantas histórias de peregrinos anónimos, mas devotos, em frutos invisíveis aos olhos humanos de conversão, de reconciliação, de comunhão, de justiça, de paz, de santidade. Hoje é o momento mais alto da celebração do centenário das Aparições, um dia histórico e memorável, um dia cheio de beleza, uma beleza que vós, Santo Padre, podeis, de algum modo, ver na beleza do colorido desta paisagem humana, da imensidão de peregrinos que aqui estão.

Santo Padre, estaremos sempre unidos a vós, como filhos reconhecidos a um pai que nos visita com a sua ternura e o seu sorriso e nos encoraja a viver mais intensamente e com mais entusiasmo como discípulos de Jesus, ao jeito de Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe.

À intercessão materna de Nossa Senhora de Fátima e dos santos Francisco e Jacinta Marto confiamos a vossa pessoa, para que o Senhor vos dê saúde, fortaleza, coragem e fecundidade no vosso ministério apostólico, ao serviço da Igreja em saída e ao serviço da esperança e da paz no nosso mundo.

Muito obrigado, Santo Padre!

† António Marto

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