“Apóstolo de Fátima” regressou a casa

Realizou-se no passado sábado, dia 28 de janeiro, a cerimónia da trasladação do Servo de Deus Pe. Manuel Nunes Formigão, do cemitério de Fátima, onde repousava desde o dia 1 de fevereiro de 1958, para um mausoléu devidamente preparado para o efeito, no Espaço Padre Formigão – Casa do Apóstolo de Fátima, sito na Casa de Nossa Senhora das Dores, da Congregação das Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora de Fátima, na Rua Francisco Marto, n.º 203.

Apesar da chuva, grande número de pessoas concentrou-se no cemitério de Fátima, formando-se aí o cortejo com os seus restos mortais até à Basílica da Santíssima Trindade, tendo sempre como guarda de honra um grupo dos Bombeiros Voluntários de Ourém – Secção de Fátima, e sempre acompanhado pelas irmãs da sua Congregação.

A Eucaristia foi presidida pelo Bispo diocesano, D. António Marto, tendo a seu lado o Núncio Apostólico, D. Rino Passigato, o bispo emérito de Leiria-Fátima, D. Serafim Ferreira e Silva, o bispo da Diocese de Bragança-Miranda, D. José Cordeiro, bem como um grande número de sacerdotes.

O presidente da celebração referiu na sua homilia várias virtudes do cónego Formigão que fazem dele um exemplo para o nosso tempo, apontando-o como “verdadeiro Apóstolo de Fátima” e lembrando que “a causa de beatificação e canonização já foi introduzida e esperamos chegue a bom termo”. Concretamente, foi alguém que “se rendeu ao mistério e à revelação do amor de Deus, da beleza da sua santidade tal como brilhou aos Pastorinhos de Fátima”, que viveu intensamente uma “fé profundamente eucarística” como “pilar da sua espiritualidade” e que “captou de uma maneira admirável para o seu tempo” a “dimensão reparadora da vivência da fé tão sublinhada na mensagem de Fátima”.

E terminou com uma nota de gratidão pela missão desempenhada pelo padre Formigão em Fátima, nomeadamente, o contributo decisivo para “a garantia da autenticidade dos acontecimentos e das testemunhas, da sinceridade dos videntes e da verdade das suas afirmações, a divulgação da mensagem através de escritos”, bem como a fundação do jornal A Voz da Fátima, da associação dos Servitas, da congregação das Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora de Fátima e da Obra Reparadora destinada aos fiéis leigos.

Após a celebração, os restos mortais do “Apóstolo de Fátima” foram encerrados no citado mausoléu, regressando assim à Casa-Mãe da Congregação por ele fundada e donde partiu para a Casa do Pai, no dia 30 de janeiro de 1958. Um magnífico espaço, também museológico, que se aconselha vivamente visitar, principalmente neste ano centenário das Aparições.

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