Ano Novo – Esperança

Confesso que nunca me interessou, como festa importante, a passagem de ano.

A verdade, porém, é que, embora seja apenas um dia que acaba e outro que começa, envolve também o início de um novo ano nas nossas vidas.

Nunca fui pessoa de estabelecer compromissos para um novo ano, porque os meus compromissos mais importantes estão ligados à minha contínua conversão e, como tal, são diários e tento vivê-los dessa forma.

Obviamente, considero o que desejo que aconteça neste ano que agora começa, mas esses desejos são também de todos os dias, pois envolvem sempre a vontade de viver e construir uma sociedade mais justa e mais equilibrada em todos os aspetos, quer nos bens materiais, quer na justiça, e sobretudo na paz entre os homens.

Estes desejos têm sempre de se revestir de esperança, porque, sem ela, viveríamos quase como prisioneiros de um destino fatal, o que faria de cada um de nós apenas marionetas de um qualquer deus.

Eu acredito em Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, e, por isso, acredito num Deus que é amor. Acreditando no amor de Deus, acredito na liberdade total com que Ele nos criou, permitindo-nos decidir sobre as nossas vidas.

Acredito que Ele está sempre connosco e nos dá a mão para superarmos obstáculos, provações e tantas outras situações difíceis que a vida nos traz. Assim, o meu destino — o nosso destino — está nas nossas mãos quando procuramos fazer a Sua vontade, que é sempre o melhor para cada um de nós e para a humanidade.

É esta confiança em Deus e no Seu amor que enche completamente a minha esperança numa sociedade mais justa, mais fraterna e mais pacífica — numa verdadeira família dos filhos de Deus.

Mas a esperança constrói-se no dia a dia. Precisamos de fazer a nossa parte para, com confiança, acreditarmos que essa esperança se concretizará.

Se é verdade que algumas situações dependem diretamente dos meus gestos e decisões, outras há em que me sinto impotente para as resolver pelas minhas próprias mãos, como as guerras que devastam tantas regiões do mundo. Para estas situações, resta-me apenas — e isso é tanto! — a oração e o testemunho de amor que posso dar pelos outros.

O Papa Francisco já deu início ao Jubileu ordinário de 2025, que tem como tema “A esperança não engana”. Todos somos convidados a sermos verdadeiramente “Peregrinos da Esperança”.

Assim, assumo afinal um compromisso para o novo ano: testemunhar o amor fraterno e rezar cada vez mais e melhor por todos os que sofrem — os perseguidos, os que vivem em guerra, os injustiçados, os desprovidos de bens materiais e espirituais e os que ainda não encontraram o Deus de amor, da vida, da alegria e da esperança, que eu, graças a Ele, vivo todos os dias na vida que me deu.

Desejo a todos, e às famílias de cada um, um novo ano cheio das bênçãos de Deus. Que essas bênçãos nos tragam tudo o que necessitamos e nos encham sempre de amor e esperança.

Formação para catequistas sobre ambientes seguros
25 de Janeiro
, às 09:30
Domingo da Palavra de Deus
26 de Janeiro
Retiro 24, para jovens
1 de Fevereiro
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8 de Março
, às 09:30
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