30 anos… é muito tempo… muitas histórias vividas para recontar. Muitos exemplos, muitas lições a extrair, muitos incentivos a avançar. Foi assim que aconteceu no Agrupamento 1346 – Memória, neste sábado, 16 de novembro. Ao princípio da tarde, reunidas as secções, houve a surpresa da presença de dois dos três chefes que iniciaram as atividades do agrupamento e dos três guias que deram forma às patrulhas iniciais. Tudo isto para assinalar os 30 anos passados desde as nossas primeiras promessas (13 de novembro de 1994).
De realçar que um desses chefes ainda se encontra em funções, um desses guias é agora nosso dirigente e outro faz formação inicial no agrupamento da Marinha Grande. Estiveram ainda presentes vários elementos que viveram connosco a aventura do arranque do grupo de exploradores que foi formado.
Muitos foram os relatos na primeira pessoa que ilustraram a beleza da construção de uma associação em que todos éramos aprendizes. E os mais novos puderam imaginar o que foi a coragem de um grupo que preparava atividades sem ter um lugar próprio onde reunir ou guardar o material, acampar em espaços onde não existiam casas de banho ou fazer um fogo de conselho numa mata à luz da fogueira acesa.
Foi à volta da fogueira que assaram uns quantos quilos de castanhas, selando este encontro de gerações, não sem antes se observarem algumas fotos e se plantarem arbustos que se espera venham a servir de referência no futuro.
Sem discursos nem manifestações de grande euforia, foi uma homenagem singela aos pioneiros desta proeza de conseguir erguer e manter um grupo de escuteiros numa terra em que as escolas já fecharam há mais de 10 anos por falta de gente nova.
Guardadas as mochilas e fechadas as portas, foi tempo de ir à catequese e terminar na missa com o entoar dos parabéns. O futuro, esse, é uma caixa de incertezas, mas com muita determinação.