Há mudanças no perfil das grávidas e mães que procuram ajuda nas associações de apoio à vida. Já não há somente pessoas pobres e dependentes de subsídios públicos, mas também aquelas que já estiveram bem e que, devido a mudanças sócio-económicas na sua família, passaram a precisar de ajuda para levarem por diante a gravidez ou cuidar dos filhos.
A revelação foi feita na ação formativa “Maternidades solitárias, esquecidas, agredidas”, que teve lugar em Leiria, no Centro Associativo Municipal, no passado dia 23 de setembro, promovida pela Associação de Apoio à Vida de Leiria.
Na mesma ação, Francisco Vilhena, da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas, falando sobre “Tendências demográficas em Portugal”, mostrou como o país está a envelhece e a comprometer o seu futuro, devido à descida acentuada da natalidade, à pratica do aborto e à ausência de políticas adequadas de apoio à família e à vida. Revelou que cerca de 8% das famílias, as numerosas, têm cerca de 16% das crianças do nosso país.
Outras intervenções deram a conhecer as várias formas de apoio à vida prestadas por associações existentes com esse mesmo objetivo em Aveiro, Coimbra e Leiria. E ainda alguns modos de intervir na sociedade no sentido de defender e promover a vida e de ajudar as mulheres que fizeram algum aborto. Entre outros, foram apresentados o “Manuel de bioética para jovens”, os retiros “Vinha de Raquel” e o projeto “Stop Eutanásia”.