Vejo com tanta facilidade o argueiro na vista do meu irmão.
Tenho tantos conselhos bons para lhe dar.
Sinto-me tão capaz de o poder guiar.
Acho-me já tão perfeito no meu viver.
Pobre tolo que sou!
Nem sequer percebo que ainda estou cego com uma trave na minha vista.
Nem sequer entendo que os conselhos que quero dar são aqueles que devia seguir.
Não percebo que ainda ando às apalpadelas no caminho a percorrer.
Não discirno sequer que aquilo que julgo perfeição em mim, é afinal apenas e só a minha imperfeição.
Resta-me dar-Te a mão, Senhor, dar a mão ao meu irmão e pedir-Te, suplicar-Te, que retires os argueiros e as traves das nossas vistas, nos guies nos Teus caminhos e nunca nos deixes sozinhos para que nunca caiamos nalguma cova.