Na primaveril tarde de domingo do dia 24 de março, no Centro Paroquial da Barreira pelas 15h00, teve lugar o lançamento do livro “A Rita sempre e perto”, numa homenagem à jovem maestrina falecida aos 35 anos.
Os Coros Infantojuvenil da Barreira, AdesbaChorus e AdesbAcapella conseguiram reavivar a chama musical da Rita, que deu muito do seu tempo e talento a estes projetos da sua lavra.
Mais uma vez, “Sónia Santos teve a oportunidade de cantar com o AdesbaChorus, magnificamente acompanhados ao violino pelas irmãs Beatriz e Filipa Lagoa e brilhantemente dirigidos pelo incansável Jorge Narciso”. Manuela Moniz voltou a cantar e encantar na Barreira com uma bonita e contemplativa peça sacra.
O padre Augusto Gonçalves lançou o desafio aos presentes para cantarem a vida como a Rita o fez, enquanto o vereador do Pelouro da Cultura da edilidade leiriense, Gonçalo Lopes, enalteceu as qualidades humanas e artísticas da Rita Pereira. O seu tio-avô, bispo de Viana do Castelo, D. Anacleto, também esteve presente e proferiu palavras de pertinente teor místico, assim como o padre Jorge Guarda, vigário geral da diocese de Leiria-Fátima, que lembrou que a comunhão dos santos permite a continuação da amizade com a Rita para além do tempo e do espaço.
Por sua vez, a jornalista apresentadora do livro, Leopoldina Simões, teceu um conjunto de considerações oportunas sobre a vida da homenageada e a obra em foco enquanto Celeste Alves leu com suave serenidade um poema do Papa Francisco inserido no livro.
A moderação dos trabalhos esteve a cargo do experiente editor da Hora de Ler, Carlos Fernandes, e José Cunha, o presidente da União de Freguesias de Leiria, Pousos, Barreira e Cortes, congratulou-se por mais esta iniciativa cultural a animar a Barreira. A derradeira intervenção foi realizada pelo pai da Rita, Manuel Cordeiro, que agradeceu esta homenagem.
Correu com serenidade e elevação este grande momento de evocação da jovem maestrina. Findada a cerimónia, a numerosa plateia regressou aos seus afazeres com o espírito saciado pela arte que jorrou do canto, instrumentos, música e literatura escutados. Nas palavras de Sónia Santos “juntos, homenageámos, através da música, a “nossa” Rita Pereira, a eterna princesa celeste”.