A paróquia dos Pousos chamou os mais doentes e celebrou a Santa Unção

Em dia do Pai e de são José, também nós nos convocamos por causa da doença, quer das crianças quer dos mais idosos. E viémos algumas centenas!
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Os nossos maiores na história cristã chamavam aos pais na fé “patriarcas”.

Em dia do Pai e de são José, também nós nos convocamos por causa da doença, quer das crianças quer dos mais idosos. E viémos algumas centenas!

O sonho que comanda a vida

A Igreja Católica não deixa passar despercebido o dia 11 de fevereiro, que é anualmente dedicado a celebrar a doença e os doentes. E também a paróquia que nos é comum o tem feito, desde há muitos anos.

O Papa Francisco tem sido muito atento também aos temas da velhice, da doença ou da compaixão. E quando se juntam todos… Há entre nós quem o recorde na Praça de São Pedro a apelar às comunidades para referenciarem sempre a presença dos idosos e dos doentes, como centro da atenção em todo o tipo de iniciativas paroquiais.

E no dia 19 tudo isso voltou a acontecer entre nós, na igreja que nos é comum.

Coordenadores de excelência

As crianças que preparam a comunhão pela primeira vez têm vindo à igreja com especial assiduidade, por causa da Primeira Comunhão, e uma vez que muito há para detalhar e preparar. E no meio de uma agenda tão rica e carregada, também acederam a receber os doentes, a sentar-se ao seu lado, a auxiliar as suas deslocações ou a presentá-los.

Associados aos mais pequenos, cooperaram generosamente os seus pais e mães, e catequistas do 3º ano; o coro da igreja (que se tem renovado de forma tão extraordinária e entusiasmada), esteve lado a lado com as dezenas de papás do 3º ano, em complementaridade de vozes.

(A principal razão da presença deste ano de catequese, desde há vários anos, no “dia do doente” nos Pousos, é consequente de uma das catequeses do programa do catecismo).

O Centro Social Paroquial dos Pousos foi outra parte de todo este processo, mercê dos trabalhos que quotidianamente desenvolve junto de cerca de uma centena de doentes.

E sobre as presenças

Além das pessoas da paróquia que estão em maior debilidade da sua saúde, o CSPP informou e convidou as Instituições similares e vizinhas a associarem-se: ADESBA (Barreira), LSA (Arrabal), ABEP (Parceiros), entre outros. A sua resposta, ainda que modesta pela proximidade do acontecimento, foi de algum acolhimento à nossa iniciativa (o que pré-anuncia bons augúrios futuros entre instituições de apoio à velhice (e doença).

Esteve a equipa de Cuidados Paliativos do HSA e alguns dos seus utentes, crianças doentes do síndrome DiGeorge, crianças com doenças raríssimas. Alguns doentes estiveram ausentes, mas fizeram-se anunciar.

Instantes

(Perdão para a terminologia técnica!) Um cruciferário em cadeira de rodas, ladeado por dois pais ceroferários (e a empurrarem a cadeira), uma idosa com o evangeliário (cuja cadeira foi conduzida por uma menina do 3º ano), dois acólitos séniores e duas acólitas crianças, uma criança a iniciar e concluir a leitura da epístola, ao lado do senhor Luís, mais de 200 desenhos personalizados, preparados pelas crianças (com os seus pais) ao longo de várias semanas, para oferta a cada doente, um presente que no dia seguinte foi levado à Rebeca (nos cuidados paliativos de Alcobaça), ofertas a propósito do Dia do Pai…

E um grande grande desejo de ali ficar ou, tão breve quanto possível, novamente regressar.

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Captura de ecrã 2024-04-17, às 12.19.04

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