A notícia das Aparições de Fátima no jornal O Mensageiro

A primeira notícia das Aparições de Fátima apareceu a 23 de julho de 1917, no jornal republicano O Século. Esse texto seria replicado, dois dias depois, pelo jornal leiriense O Mensageiro, que foi acompanhando o desenrolar dos acontecimentos até janeiro do ano seguinte.

Um dos contributos jornalísticos de peso foi a publicação, em novembro, de entrevistas feitas aos videntes pelo próprio diretor, padre José Ferreira de Lacerda. Assim, o PRESENTE, sucessor de O Mensageiro, bem pode dizer, em relação às Aparições prestes a celebrar o primeiro centenário, que “esteve” lá e “falou” com os Pastorinhos.

 

 

 

Há quase cem anos que os jornais falam das Aparições de Fátima. Mais propriamente, desde 23 de julho de 1917, quando o correspondente do jornal republicano O Século assina um texto intitulado “Uma embaixada celestial… especulação financeira?”, com o testemunho de uma das “milhares de pessoas” que presenciaram a aparição do dia 13 desse mês, uma “creatura” de “maxima confiança por ser sincera e verdadeira” e corroborada “por outras que o contaram, empregando as mesmas palavras e citando os mesmos factos”. No final, o autor emite opinião de que se trata de “especulação financeira” de “algum individuo astucioso que, á sombra da religião, quer transformar a serra d’Aire numa estancia miraculosa com a velha Lourdes”.

2017-05-02 aparicoes1O jornal católico leiriense O Mensageiro, fundado a 7 de outubro de 1914, pelo padre José Ferreira de Lacerda, com o objetivo de lutar pela restauração da diocese de Leiria, vai começar a acompanhar o caso na edição de 25 de julho, publicando na íntegra esse mesmo texto, apenas mudando o título para “Aparição miraculosa?” (imagem ao lado).

O mesmo título serve para a segunda referência ao assunto, em 22 de agosto, referindo que os factos são já conhecidos e justificando a publicação, “a título de informação e para satisfazer a legitima curiosidade dos leitores”, da carta de uma testemunha da aparição de 13 de agosto e da ausência dos videntes por terem sido levados para Ourém pelo administrador. Acrescenta, no entanto, o comentário muito cauteloso de não querer “emitir juízo nem anteciparmo-nos á auctoridade competente”. Na mesma edição se publica “Outra carta – Aos crentes e não crentes”, assinada pelo pároco de Fátima, clamando inocência de cumplicidade no “brusco arrebatamento das creancinhas” a 13 de agosto, que considera “odioso e sacrílego” e em que o administrador o quis implicar.

Na edição de 29 de agosto, publica um curioso artigo, com o título “Recomendações oportunas – Uma proibição do bispo de Orleans”, onde se aconselha cuidado com as aparições e proibição de os padres falarem nelas, sobretudo em tempo de guerra. Ainda assim, na edição de 27 de setembro, publica uma correspondência de Alcobaça, dando conta de que “foi daqui grande concorrencia de povo á Fátima afim de observar as muitas coisas que se teem dito sobre a suposta aparição de Nossa Senhora naqueles sitios”. E, na edição de 11 de outubro, publica o anúncio a uma estampa de “Nossa Senhora da Paz (Recordação da Fátima)”, sem imagem da mesma, mas com o comentário: “Linda estampa para quadro, remete-se pelo correio a quem enviar 50 réis em estampilhas. Faz-se desconto para grandes quantidades. Vendem-se na IMPRENSA COMERCIAL, á Sé”.

Assunto em destaque

Após a última aparição, de 13 de outubro, O Mensageiro muda radicalmente a sua abordagem sobre o assunto (imagem acima). Pela primeira vez, o tema salta para a primeira página do jornal de 18 de outubro, com a publicação da carta testemunhal de Carlos Silva, que presenciou os acontecimentos em Fátima e, dizendo não ser “jasuita nem fanatico da religião”, se manifestava maravilhado com “o que se passou de extraordinario nos astros que os astronomos o não anunciaram” e com o facto de “duas pastorinhas” levarem “tantos milhares de pessôas a um ermo só para vêr o Sol”. Na introdução que o jornal faz à publicação desta carta, embora continue a afirmar “esperemos que a Igreja se manifeste sôbre este caso”, a verdade é que faz afirmações como “as três creanças, Lucia, de 10 anos, Francisco de 9 e Jacinta de 7, os videntes, não podiam, rudes e ignorantes, mistificar por tal fórma as dezenas de milhares de assistentes; e ainda se este facto se désse ficaria o fenomeno solar, que a sciencia não previu, e cremos não explicará, demonstrando que no caso de Fátima ha alguma cousa de extraordinario que não compreendemos. […] Não desejando seguir as pisadas do cura de Lourdes nas visões de Bernardete, dizemos que só um poder sobrenatural póde causar o que milhares de pessôas presencearam na Fátima no dia 13 do corrente”.

Também nessa edição, O Mensageiro publica outra carta apologética do padre Manuel Pereira da Silva, que se insurge contra os que querem negar a existência do sobrenatural e os “portentosos successos do dia 13 na Fátima […] soberbo e magestoso espectaculo”, como confirma o relato de “Avelino d’Almeida no Seculo”.

Ainda na mesma edição, surge a primeira reação a um texto publicado na imprensa republicana, concretamente, no Jornal de Leiria, em que se atribui o sucesso das aparições à ignorância do povo. Em resposta assinada pelo pseudónimo Ignotus – em clara resposta irónica à acusação de serem ignorantes os que acreditam em Fátima –, argumenta-se que presenciaram os acontecimentos pessoas de todas as classes e formações e que “a sciencia e o alto pensamento ali tinham muitos representantes”, muitos deles testemunhando não conseguir “explicar phenomeno semelhante”.

Na edição seguinte, de 25 de outubro (imagem abaixo), O Mensageiro vai dar praticamente toda a primeira página ao assunto de Fátima. À esquerda, a duas colunas inteiras, um testemunho da aparição de outubro, transcrito do jornal O Dia. Trata-se de um artigo de Maria Magdalena de Martel Patrício, que o próprio O Mensageiro apresenta na página dois como “illustre dama”, numa nota em que considera o texto “cheio de interesse e collorido litterario” e um “mimo” que oferece aos leitores. Ao centro, uma transcrição do jornal monárquico Diário Nacional, comentando uma entrevista do astrónomo Frederico Oom ao jornal O Século, em que este especialista considerava que “a ser um phenomeno cosmico, os observatorios astronomicos e metereologicos não deixariam de o registar. E eis precisamente o que falta: esse registo inevitavel de todas as perturbações no systema dos mundos, por minimas que sejam. Já vê…”. A redação de O Mensageiro acrescenta um comentário próprio a esta transcrição, apresentando-a como prova contra o que afirmara o advogado Domingos Pinto Coelho em dois artigos no jornal católico A Ordem, considerando que tinham sido fenómenos naturais o que observara na aparição de outubro. Afirmando que foram “dois infelizes artigos”, finaliza com uma crítica àquele jornal católico pela sua postura demasiado reservada: “Valha-nos Deus com tanto prurido de superioridade e independencia”. À direita, a duas colunas, uma nova resposta de Ignotus ao artigo acima referido de Miguel Pinto no Jornal de Leiria, entretanto replicado em O Marinhense, defendendo que não são ignorantes os que acreditam, mas há também letrados entre eles, dando exemplos de grandes sábios católicos.

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Entrevistas aos videntes

É nesta edição de 25 de outubro que surge, na primeira página, um anúncio em letra grossa: “Curiosa entrevista com as meninas Lucia e Jacinta e com o menino Francisco Marto, os três que afirmam ter visto e falado com Nossa Senhora do Rosário. A fim de bem informar os leitores dêste jornal, o diretor d’O MENSAGEIRO visitando o local da aparição, após os ultimos sucessos falou com cada um dos videntes. O que lhe foi narrado di-lo-á O MENSAGEIRO nos próximos numeros”.

A publicação das entrevistas não se iniciou na edição seguinte, de 1 de novembro. Aí apenas se transcrevem dois artigos publicados no prestigiado Diário de Notícias: um, de 23 de outubro, onde se relata o corte da azinheira e o roubo do pequeno altar, do arco e outros objetos que os fiéis tinham colocado no local das aparições; outro, de 25 de outubro, em estilo de carta dirigida ao ministro do Interior, onde se relata que os “malfeitores” andaram com esses objetos em “cortejo” por Santarém, provocando desacatos entre a população, e se faz a acusação à “autoridade administrativa que durante a sua estada aqui só tem revelado uma manifesta incompetencia no desempenho da sua missão, não sabendo evitar factos vexatorios e improprios duma cidade”. Como no texto se pede aos “ministros do interior e do trabalho que ponham cobro a esta degringolade”, O Mensageiro acrescenta o comentário contundente: “Providencias!? Para quê? Chicote ou marmeleiro eis o único remedio. Devem ser conhecidos os heroes da proeza; pois que os católicos os amassem e de rastos os façam repôr nos seus lugares os objectos roubados”. Nesta edição, publicam-se ainda duas breves notas, enviadas por correspondentes de Alcobaça e da Benedita, dando conta da ida de habitantes daquelas localidades ao local das aparições, de onde vieram “bastante impressionados” e esperando “com anciedade a solução da autoridade eclesiastica”.

É a 8 de novembro que o padre Lacerda começa a publicação de uma série de quatro artigos, intitulados “As Aparições da Fátima – Conversando com as três creanças”, sempre na página 2, onde faz o resumo dos interrogatórios feitos pessoalmente aos três videntes, no dia 19 de outubro. Nesta edição, faz uma introdução em que começa por reafirmar a sua posição de acatamento da autoridade eclesiástica, afirmando que “aguardamos o veredicto da igreja sôbre a realidade das aparições”, embora adiante de imediato que “apenas nos preocupa o espirito a coincidencia do fenomeno solar, que pêssoa alguma de bôa fé póde negar”. Depois, salienta que, antes de se deslocar a entrevistar as crianças, “prevenimo-nos com tudo quanto a nossa sciencia nos fornecia sôbre milagres e aparições” e “fizemos em casa um questionario, onde se encontram nada menos de 36 perguntas diferentes”. Faz ainda uma breve apresentação do local: “É horrivelmente feio o local chamado a Cova da Iria […] bastante árida, sem agua, a serra da Fátima ou do Reguengo nada tem que no-la faça admirar; carrasqueiras, penedias, azinheiras, pinheiros e aqui e ali um ou outro pedaço de terra cultivada, vedado por muros de pedra solta”.

Depois, antes de iniciar a publicação das primeiras respostas de Lúcia, informa sobre ela: “A convivencia que, ha seis mezes, vem tendo com pessôas que de toda a parte e de todas as classes a procuram e interrogam, faz com que ela deva ter perdido o ar rude e humilde de pastora de ovelhas, expressando-se bem e dando ás palavras certo tom de convicção”.

Na edição seguinte, continua a entrevista a Lúcia, em que ela descreve o modo como a  “Senhora” lhe aparecia. O padre Lacerda confronta-a com as imagens de Nossa Senhora que estão nas igrejas de Fátima, que ela diz serem diferentes da que via na aparição, e também com a aparição de Lourdes, ao que ela responde: “Só ha dias é que uma pessôa contou em minha casa que N. Senhora aparecera em França, mas eu não sei como isso foi”. Descreve em seguida como foram as primeiras três aparições, relato que é interrompido a meio de uma resposta de Lúcia.

O terceiro artigo continua no ponto de interrupção sobre a aparição de julho e prossegue com a descrição das seguintes. O padre Lacerda faz então algumas considerações pessoais, referindo que “foi muito mais minucioso o meu inquérito fazendo-lhe outras perguntas, que pouco pódem interessar aos nossos prezados leitores” e frisando que “Lucia, rude e ignorante, não podia prever o que milhares de pessôas observaram no sol no dia 13 de Outubro. […] É ou não vulgar o fenomeno? Se é como é que os aparelhos o não registaram? Se não é como é que tres creanças, ou melhor uma creança, sem instrução alguma, o prevê com antecedencia e sem saber do que se irá passar daí a tres mezes, diz que no ultimo dia fará com que todos se acreditem? É esta a pergunta que continuamente nos assalta”.

Introduz depois o interrogatório a Jacinta, cuja mãe se opôs inicialmente à conversa, “e só depois de lhe dizer que vinha ali para ir dizer aos soldados na França que Nossa Senhora aparecera, é que consegui que a mesma me olhasse melhor”. A mesma reserva veio do pai da vidente, o que o autor compreendia como resultado de tantos interrogatórios e até ameaças a que as crianças tinham já sido sujeitas naqueles dias.

Na última publicação desta série, o diretor de O Mensageiro apresenta de forma resumida o que lhe tinham dito a Jacinta e o Francisco: ela “bastante vergonhosa […] tendo como inabalável resposta a maior parte das vezes o silencio ou não me recordo”, mas “confirma as palavra da Lúcia”; ele, acabado de chegar da escola, pouco dissera. E acrescenta: “Já me esquecia dizer que as três creanças me disseram que a Senhora lhes dissera um segredo e que estas não revelariam a pessôa alguma”. Mais uma vez, o padre Lacerda insere o seu comentário, desta vez em jeito de conclusão: “O meu inquérito estava terminado. Só me restava aguardar a decisão da Igreja que começou a organizar o processo. A dúvida que me assaltava á ida era a mesma que me acompanhava ao deixar as três creanças. Viram elas na realidade uma Imagem? Como conciliar a afirmativa de que a guerra acabava no dia 13 d’Outubro se ela ainda agora continúa? Como conciliar a previsão do fenómeno solar presenceado por tão grande numero de pessôas? Não sei. O que ouvi aí fica. Aguardemos a decisão da Igreja. Como ultima nota elucidativa devo dizer que o pároco da Fátima, o meu amigo Pe. Manuel Marques Ferreira, se conservou sempre alheio a tudo, levando o seu proceder a nunca ter ido á Cova da Iria no dia das aparições. Só a muitos rogos lá foi no ultimo dia”.

 

Dos testemunhos ao silêncio

Apesar desta aparente imparcialidade, na edição seguinte, de 6 de dezembro, O Mensageiro transcreve em primeira página, com o título “As Aparições da Fátima – Depoimentos”, o testemunho de um padre que estivera em outubro em Fátima, publicado a 23 de outubro no jornal Liberdade, que faz anteceder do seguinte comentário: “É mais um testemunho presencial do fenomeno, valorisado por vir nas colunas do valente paladino da causa católica, que, e ainda bem, não mostra a renitencia da «Ordem» de Lisbôa que tanto tem desgostado os católicos”.

É de notar que, nas edições em que publica as entrevistas, O Mensageiro nada refere sobre as polémicas que vão ocorrendo neste mês de novembro, como o anúncio de conferências e comícios contra as aparições, organizados pelos republicanos pela região, dois deles em Fátima e Ourém, muito referidos em outros órgãos da imprensa. Só a 20 de dezembro surgirá a referência ao assunto, em primeira página, no artigo de um correspondente de Vila Nova de Ourém, datado do dia 3 desse mês. Aí se afirma que a conferência no Centro Republicano da vila, no dia 1 de dezembro, “foi um verdadeiro fiasco […] onde os oradores tiveram de desistir, visto que o povo do concelho, por desprezo, não concorreu ao local, não obstante tanto convite que lhe foi feito, pois ali só apareceram oito pessoas para ouvirem, à excepção do grande número de mulheres que à sua chegada entoaram o Bemdito, voltando-lhes logo as costas”. Já o comício no local das aparições, no dia seguinte, “não chegou a efectuar-se porque só apareceram os célebres oradores, acompanhados do administrador do concelho e por mais seis indivíduos daqui, e guardados por uma força da guarda republicana desta vila e outras vindas de Tomar e Torres Novas, que foram obrigadas a ir ao local de Fátima”.

Na mesma página, transcreve o artigo do Liberdade, já com dois meses, sobre a atribulada viagem a Fátima de dois amigos que vinham “rindo antecipadamente da crendice popular” e sofreram as consequências: “A certa altura, a gazolina que levavam incendiou-se […] chovia a cantaros não houve choque, nem faúlha, nada, que aparentemente explique o fenomeno. […] Daí a alguns quilometros o parebrise – sem um choque, sem uma pedra – fez-se em milhares de bocados, e a capota do carro foi arrancada como se mão herculea a tivesse arrancado”. Conclui o autor que “hoje, o sr. S. declara que nem permite que deante dele se fale na aparição de Fátima, porque considera que foi castigo, de irem a rir dos milagres, o que lhes aconteceu”.

Nessa mesma linha, na página dois, volta a recordar-se a opinião anteriormente publicada do astrónomo Frederico Oom sobre o fenómeno solar de outubro, que “produziu grande impressão em varias pessôas que ignoravam este depoimento de um homem de sciencia”, e estranha-se que “um jornal catholico, que, pela penna de um seu collaborador affirmou ser o phenomeno natural (!!!) ainda não quizesse registar a opinião de um technico sobre o assumpto, só porque a opinião d’este sabio vae de encontro á affirmativa gratuita do seu colaborador…”.

Na edição seguinte, O Mensageiro volta a repescar para os “Depoimentos” da primeira página um texto com mais de dois meses, desta vez do semanário portuense A Ordem, uma carta de uma senhora de Alcobaça que presenciou o “milagre do sol” e entrevistou pessoalmente os videntes, dirigida a um padre do Porto. O Mensageiro transcreve integralmente a introdução e o comentário final em que A Ordem envolve esta carta, referindo na conclusão que “póde e deve animar-nos a esperar com alvoraçada esperança d’exito o veredictum do Ordinario de Lisboa”, acrescentando que “o mesmo diremos do caso do Barral”.

Mais um texto antigo vai ser publicado na secção “Depoimentos” da edição de 3 de janeiro de 1918, retirado da edição de 20 de outubro anterior do jornal A Beira Baixa, onde se faz uma reflexão muito ponderada sobre os fenómenos relatados. Sobre a sua sobrenaturalidade, afirma “não sabemos nem nos cumpre a nós pronunciar-nos sobre tão melindroso assumpto”, embora reconhecendo que “o poder de Deus é infinito, os milagres têm-se dado, podem dar-se e repetir-se”. Depois, deixa a sua conclusão: “Á auctoridade ecclesiastica cumpre pronunciar-se sobre o occorrido com aquella ponderação que emprega sempre em casos identicos. Emquanto isso se não der, nós, sem pormos em duvida o que milhares de pessoas affirmam ter visto (porque isso seria negar a evidencia), não diremos que houve milagre nem que o não houve. Somos filhos da Egreja e submetter-nos-emos ao que a este respeito fôr dito pelos seus legítimos representantes. Nem precipitados nem contumazes”.

Parece que O Mensageiro vai fazer destas as suas palavras: sem acrescentar mais razões, inicia um silêncio quase total sobre o assunto, que irá durar mais de quatro anos.

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