A luz da lamparina do sacrário indica que Jesus, que Deus, está verdadeiramente ali presente.
Será que também eu deixo que brilhe em mim alguma luz, que não me indique a mim, mas que mostre que eu estou com Deus e Ele está comigo e em mim?
Terá que ser uma luz simples, sem artificialismos nem “efeitos especiais”, mas apenas e tão só a Luz de Cristo, aquela Luz que indica o Caminho, mostra a Verdade e aponta a Vida.
Não se tem a Luz de Cristo para a “esconder debaixo da cama”, (Lc 8, 16), mas sim para mostrar o que deve ser mostrado, testemunhado.
Um dia, Senhor, pelo Baptismo, deste-me essa Luz, que és Tu em mim.
Quantas vezes eu escondo a Tua Luz e não deixo que ela seja visto pelos outros?
Quantas vezes eu tenho vergonha de mostrar a Tua Luz, que é afinal a Luz que sempre me ilumina e guia?
Quantas vezes eu deixo que o mundo esconda a Tua Luz em mim, e assim ela não brilha para que os outros Te vejam em mim.
A luz da lamparina é uma luz trémula, mas, no entanto, mesmo assim, revela sempre que Tu estás ali bem presente no Sacramento da Eucaristia.
A luz que tenho em mim e que Tu me deste, é também muitas vezes trémula e mortiça, não porque ela fosse assim quando Tu ma deste, mas por causa de mim, que não a alimento com o azeite do Teu amor, com a cera da Tua Palavra.
Que a Tua Luz brilhe em mim de tal forma que eu nem sequer apareça, mas apenas Tu, Senhor, que és o tudo e o todo em mim.