A história do telefonema do Papa: Tudo tão simples…

Na edição desta semana (22.01.2015), o semanário diocesano Presente relata a verdadeira história do telefonema do Papa Francisco a Stella Kriger, a partir de uma conversa com o marido da doente e com as três amigas que contactaram o Papa. Afinal, é uma história “incrivelmente” simples. Veja tudo na edição em papel…

  

 

O primeiro (grande) impacto

No passado dia 13 de janeiro, o jornal Presente deu aqui em primeira mão a notícia de que o Papa Francisco tinha telefonado no dia anterior a Stella Maris Kriger, internada no Hospital de Santo André, em Leiria, por doença oncológica.

O assunto teve imediata repercussão na comunicação social nacional e internacional, desde os jornais às rádios, televisões, sítios na internet e redes sociais. Foi, até hoje, a notícia mais vista no sítio da Diocese, com cerca de 50 mil acessos, e na sua página oficial do facebook, atingindo mais de 190 mil pessoas.

 

Fomos saber mais…

O Presente foi, depois, investigar a história, que se revelou bem mais simples do que inicialmente se escrevera. As três amigas Sandra, Odília e Isabel, com quem conversámos, estavam de visita à doente, no dia 8, quinta-feira, e comentaram que ela “era mais conhecida do que o Papa”. Ela responde: “Com o Papa gostava eu de falar antes de morrer!”. Uma delas reagiu de imediato: “Quem sabe se não vamos conseguir isso… Vou contactar uma jornalista que conheço, a ver se me ajuda a chegar a ele”. Foi por esta referência que mais tarde a própria Stella iria comentar que o contacto teria partido de “três amigas e um jornalista em Roma”.

Mas afinal não houve jornalista nenhum. As amigas chegaram ao seu trabalho e decidiram escrever elas mesmas um fax para o Papa, com apenas 5 linhas de texto: “Boa tarde, Sua Santidade Papa Francisco, somos portuguesas, da cidade de Leiria, a 20 km do Santuário de Fátima, e chamamo-nos Sandra, Odília e Isabel. Temos uma amiga argentina, chamada Stella, que é vítima de um cancro terminal e tem pouco tempo de vida. Ela é muito dedicada e crente em Deus e tem um forte desejo de falar com Sua Santidade. Se for possível, deixamos o seu número de telefone (…). Muito obrigadas”. Só isto.

Foram à internet pesquisar “fax do Papa”, encontraram um número (Casa Pontifícia) e enviaram. Sem saberem se tinha chegado, e muito menos se teria resposta, foi com a mesma surpresa de todos os outros que receberam a notícia. Às 08h40 de segunda-feira, o telefone de Stella toca. Ela não pode atender, mas ouve a mensagem mais tarde, de número confidencial: “Senhora Stella, é o Papa Francisco; pediram que lhe ligasse a Sandra, Odília e Isabel. Obrigado”. Só isto.

Stella pensava ter perdido a oportunidade de uma vida, mas não. O Papa não desiste facilmente e volta a telefonar, pelas 15h00. É Ramiro, marido de Stella, que atende: “Francisco… qual Francisco?!”. Do outro lado: “O Papa Francisco!”. Ele rompe em choro, como nos confidenciou pessoalmente, e passa o telefone à esposa. Também ela chora e quase não consegue dizer mais do que “obrigada, obrigada!”.

No turbilhão de emoções, nem recorda já exatamente as palavras do Papa. Sabe que lhe disse que ia rezar por ela e que lhe dava a sua bênção. Tudo simples.

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