Decorreu, na tarde do dia 29 de janeiro, a Ultreia Diocesana anual do Movimento dos Cursos de Cristandade (MCC), que reuniu na igreja paroquial de Amor cerca de 300 cursistas oriundos das diferentes paróquias da Diocese e que contou com a presença Bispo diocesano, D. António Marto.
Na Eucaristia que abriu o encontro, o Bispo de Leiria-Fátima lembrou que “não há felicidade cristã sem conversão de coração” e chamou a atenção para a importante mensagem das Bem-Aventuranças, que são o retrato de Jesus Cristo, sobretudo neste tempo em que “vivemos numa sociedade agressiva mesmo dentro das famílias, nas palavras e nos gestos”.
A Ultreia teve como tema “Ser Cursilhista Hoje”, desenvolvido por um membro do MCC de Monte Real, onde se reconheceu que “é difícil falar de cristandade fora da Igreja, por isso a importância do cursilho que direciona o 4.º dia para a evangelização no mundo, nos ambientes descristianizados ou afastados de Deus”. É nessa linha que o Movimento acredita “ser uma grande esperança para a Igreja”.
Após os testemunhos de alguns cursistas presentes, D. António Marto afirmou sentir-se emocionado e “pequeno” perante o que ouvira, comentando que “há realidades da vida que só se veem bem com os olhos limpos pelas lágrimas”. Também os presentes se emocionaram e aplaudiram com vigor esta partilha do Bispo. Este continuou com a referência ao mundo como campo de missão “onde é necessário combater a maior doença que é o vazio da vida” e lembrou aos presentes: “vós sois verdadeira santidade viva que sustenta a Igreja”. Por fim, confessou que partia “estimulado pelo vosso testemunho” e deixou o apelo a “continuar a caminhar em frente, junto dos ambientes”, como indica a palavra “ultreia” (ir mais além).
Seguiu-se o convívio, sempre do agrado de todos, “onde a amizade, a partilha, a cumplicidade de quem vive e sente Cristo, se fazem sentir”.
Em nota enviada ao PRESENTE, o Secretariado Permanente do MCC de Leiria-Fátima termina com o agradecimento pelo “empenho e colaboração do Centro de Ultreia de Amor e todos os que colaboraram para que o acolhimento fosse o melhor”, na convicção de que este dia ficará “marcado na memória de todos os que estiveram presentes”.
