E, de repente, acabou a carga da bateria que alimenta a aparelhagem que emite a música suave que sempre acompanha esta adoração.
Agora a música tem que sair dos nossos corações, tem que ser uma música silenciosa, uma música de amor, composta de fé e oração.
Graças a Ti, Senhor, nunca acaba em nós a “carga” que nos leva a entoar a música da adoração, a música da entrega, a música da doação.
Só quando nos afastamos de Ti é que essa “carga” se parece extinguir, porque não estando nós ligados ao Teu amor, dele não podemos receber, e a Tua “carga” de amor não se faz vida em nós.
No entanto, Senhor, continuas sempre a amar-nos incondicionalmente e, portanto, a “carga” torna-se sempre ativa, quando aqui nos religamos a Ti, reconhecendo as nossas culpas, causa do nosso afastamento.
E então, a música regressa e é sempre a mesma, porque o Teu amor é sempre o mesmo, e música é sempre afinal a música que vem de Ti.
Não se ouve com os nossos ouvidos, só se pode ouvir com o coração, porque é uma música que nos enche e preenche, porque não somos nós que a compomos, mas Tu, Senhor, que a compões para nós e em nós.
Embalado na música de amor que fazes brotar do meu coração, entrego-me e rezo com toda a fé e convicção: Aqui estou, Senhor, adoro-Te, faz de mim o que quiseres.