Deixamos aqui o testemunho do Joaquim relativo aos seus primeiros dias de missão em Angola:
“Muitas vezes existem lamentos, manifestamos o desagrado no nosso país, pensando que estamos mal… Estive a viver alguns dias em duas aldeias de Angola (Gungo), em Longundo e Caponte. Cheguei hoje. Em casas de adobe de barro e capim, vi um povo muito pobre. Sim, imensamente pobre. Mas, foi uma experiência inesquecível. Porque encontrei tanta riqueza de pessoas simples, boas, que dão tudo o que têm, sendo seres pacíficos e desinteressados. (…) Sábado vou novamente para o Gungo, para outro extremo, voltando apenas no dia 27. Por esses dias, novamente não terei rede de telemóvel, não existirá energia, não existem lojas e trânsito… no cavalinho branco irei encontrar pessoas maravilhosas do Gungo” (12 de julho)
“No sábado vamos novamente para o Gungo profundo… Estaremos fora por algum tempo e provavelmente não conseguirei partilhar as fotos desses momentos lindos com este povo. O meu amigo Filipe Silva vai chegar e vamos buscá-lo a Luanda. Aqui partilho mais alguns momentos que vivi com as comunidades de Longundo e Caponte. Podem ver a linda casinha em que vivi na aldeia onde fiquei e as maravilhosas crianças, aquelas que me fascinam a cada dia que passa”. (13 de julho)
Na quarta-feira (dia 14), como tínhamos de ir buscar o Filipe Silva ao aeroporto, aceitámos o convite do Carlos Simões, amigo do Joaquim Santos, para jantar na sua casa. Pernoitámos na Casa das Pequenas Irmãs da Sagrada Família.
Na manhã seguinte, fomos às compras para levar para os 10 dias que nos esperam pelas terras do Gungo (Uquende, Donga, Ondjila, Cambinda, Calipe, Chitiapa, Chitunda, Chitonde e Tuma).
O regresso ao Sumbe está previsto para o dia 27. Neste fim-de-semana contamos ainda com a visita e a companhia dos amigos de Portugal, Filipe Santos e Helder Filipe.
