Samaritanos visitam presos no dia da liberdade

Entre amêndoas, t-shirts e pagelas (c/orações das JMJ) que tinham para oferecer, o que levavam desta vez era sobretudo um “Barco para a Vida”.

Entre agendas lotadas, compromissos adiados, datas preenchidas e tempos esgotados, só o dia 25 de abril, no calendário, o feriado estava livre para os visitar. Sem nenhum “intento”, o insólito aconteceu, a data escolhida pelos Samaritanos para irem visitar os jovens e adultos presos nos Estabelecimentos prisionais de Leiria.

Entre amêndoas, t-shirts e pagelas (c/orações das JMJ) que tinham para oferecer, o que levavam desta vez era sobretudo um “Barco para a Vida”.

PRESOS na condição, mas LIVRES na Imaginação. Presos na Liberdade…LIVRES para pensar.

O mote da visita aos jovens, para além da boa nova da Páscoa e as jornadas da Juventude, foi também o “Barco para a Vida”.

Entre “origamis” e desenhos de papel, falaram da vida, embarcações e náufragos, o barco que os leva a bom porto, a tantos caminhos, outras vezes não. As âncoras que os prendem aos maus pensamentos e sentimentos, e como todos podemos remar para um só caminho, ou a tantos lugares.

O importante é remar. No barco que é vida, podemos não conseguir mudar os ventos, mas certamente orientar as velas. O barco às vezes pode até ser ou estar pesado, é carga a mais à direita, é carga a menos à esquerda, ou vice-versa, mas se eliminarmos o que não está bem, se deitarmos a carga pesada ao mar, certamente a senda fica mais leve.

Sempre com o leme na mão, na direção do horizonte, do nosso objetivo, há muita vida, muito mar a percorrer. E no final todos veremos, vale a pena esperar, acreditar, pois o melhor está por chegar.

Então e não é que entre tantos embarques, navios, caminhos, barquinhos de papel, o melhor foram, as descobertas interiores, a coragem e a fé renovada, a esperança, pois afinal foi tudo inspiração nos “origamis” dos barcos de papel.

E a expressão e a reação dos jovens, dos adultos, da equipa, dos guardas, de todos em geral. Sorridentes. Pois Tudo foi ligeiro, suave, leve, mas divertido, o dia estava solarengo e todos bem-dispostos. Agradados e agradecidos com a visita.

Afinal, dá que pensar, quantos de nós poderão estar a naufragar, à deriva, no mar perdido a navegar.

À tarde, na Regional, até o deslumbre de um preso a falar dos seus percursos e metas que quer conquistar. Foi um dia insólito e deu que pensar. O padre na Homilia só repetia “ide, ide, como Maria – a boa nova espalhar”.

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