Continuam a decorrer as obras de reabilitação da Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, seguindo um projeto da arquiteta Joana Delgado para “corrigir a natural deterioração provocada pela passagem do tempo, bem como preservar e valorizar o edifício e o património artístico nele integrado”.
A intervenção, a cargo da empresa Ramos Catarino, começou em maio deste ano, no âmbito da preparação das infraestruturas do Santuário para a comemoração do centenário das Aparições, em 1917, devendo estar concluída já em junho de 2015.
Segundo nota da construtora, “com o passar das décadas, a erosão foi-se fazendo sentir no imponente edifício – que tem 70,5 metros de comprimento por 37 de largura e a carismática torre sineira, ao centro, com 65 metros de altura –, bem como no património existente no interior”. Assim, a obra em curso, “complexa e de grande exigência”, vai incidir no “tratamento adequado à conservação e restauro de todo o conjunto”, desde as estruturas até aos vitrais, madeiras, instalações elétricas e coberturas. No tratamento do património integrado em pedra participa também a empresa Nova Conservação – Restauro e Conservação do Património Artístico-Cultural.
Além disso, o Santuário de Fátima aproveitou esta intervenção para “introduzir na Basílica um conjunto de alterações de carácter funcional, que permitirão uma nova fase na vivência deste espaço de culto por parte das muitas centenas de milhar de peregrinos que por ele passam todos os anos”, refere a Ramos Catarino.
Tal como noticiámos oportunamente, mantém-se durante a maior parte do tempo desta obra a possibilidade de visita às capelas tumulares dos Pastorinhos, através de um túnel de proteção para acesso dos peregrinos.
