O prior da comunidade ecuménica de Taizé, irmão Matthew, apelou aos jovens para manterem uma esperança resiliente em contextos difíceis, especialmente em zonas de guerra, através da confiança em Deus e na Ressurreição de Jesus. Na sua Carta para 2025, publicada online, refletiu sobre a força que testemunhou em jovens de locais como Myanmar, Nicarágua, Ucrânia, Líbano e Belém, confrontados com adversidades diárias.
“De onde vêm a resiliência e a perseverança em situações aparentemente impossíveis?”, questiona o monge inglês, destacando que a fé permite alimentar a certeza de que a morte e a destruição não têm a última palavra. O prior incentiva cada um a oferecer gestos de solidariedade, mesmo que pequenos, pois “a esperança floresce quando estamos atentos às necessidades dos outros”.
Dividida em seis pontos, a carta sublinha que “a esperança exige paciência” e que gestos como os de Abraão ou Jeremias demonstram uma confiança firme no que ainda é invisível. Matthew destacou ainda exemplos inspiradores de esperança na adversidade, como os que encontrou durante visitas à Ucrânia ou em histórias partilhadas em Taizé. Conclui que “a fé na Ressurreição exige coragem” e que, mesmo quando tudo parece perdido, Deus pode criar algo novo, desafiando os jovens a serem “peregrinos de esperança e de paz”.