Na preparação para o Conclave que elegerá o novo Papa, dezenas de pessoas fora do Colégio Cardinalício — como motoristas, cozinheiros, pessoal da limpeza, floristas, guardas suíços e técnicos — prestam juramento de segredo, no dia 5 de maio, às 15h00, na Capela Paulina, no Vaticano. Esta imposição estende-se a todos os que contactam directamente com os cardeais durante o processo de eleição. As normas em vigor determinam que todos os “oficiais e assistentes” sejam advertidos previamente sobre a gravidade do compromisso assumido. O juramento, feito perante o camerlengo, cardeal Kevin Farrell, inclui a proibição de uso de dispositivos de gravação, audição ou transmissão e a obrigação de sigilo absoluto. Em 2013, antes da eleição de Francisco, cerca de 90 pessoas participaram nesta cerimónia. Os serviços envolvidos incluem segurança, saúde, alimentação, confissões e logística. A quebra do segredo implica excomunhão automática.