Após a recitação do ângelus, no dia 22 de dezembro, o Papa Francisco expressou a sua “preocupação” com a situação em Moçambique, enviando uma mensagem de esperança e reconciliação ao povo do país lusófono. “Rezo para que o diálogo e a busca do bem comum prevaleçam sobre a desconfiança e a discórdia”, afirmou, a partir da Casa de Santa Marta, onde presidiu devido a sintomas gripais.
O apelo surge na véspera do anúncio dos resultados das eleições de 9 de outubro em Moçambique, marcado por tensões e acusações de irregularidades. Os bispos moçambicanos, numa mensagem natalícia, pediram “diálogo honesto”, alertando contra a repressão ou violência, que podem levar a um país “polarizado e empobrecido”.
Francisco destacou também o sofrimento de outras regiões em conflito, como a Ucrânia e Gaza, onde condenou a “crueldade” contra crianças, escolas e hospitais. O Papa renovou o apelo ao cessar-fogo global, desejando que no Natal “silenciem as armas” em todas as frentes de guerra.