O Papa Francisco destacou o valor do documento final da XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, encerrada em outubro, como parte do magistério pontifício, apelando à sua implementação nas comunidades católicas. “Peço que seja aceite como expressão do magistério autêntico do bispo de Roma”, afirmou, sublinhando que a sinodalidade é central no ministério hierárquico da Igreja.
Francisco promulgou o documento, sem emitir exortação pós-sinodal, considerando-o uma orientação para a vida e missão da Igreja, fruto de escuta e discernimento. A assembleia, dedicada ao tema ‘Por uma Igreja sinodal: participação, comunhão, missão’, contou com duas sessões (2023 e 2024) e envolveu milhões de católicos desde 2021.
O Papa frisou que dioceses e organismos eclesiais devem assumir escolhas consistentes com as indicações do documento, promovendo criatividade ministerial e ação missionária adaptadas a diferentes contextos. A fase de execução será acompanhada pela Secretaria-Geral do Sínodo e a Cúria Romana.
Em Portugal, a Conferência Episcopal convocou um encontro nacional a 11 de janeiro para debater estas conclusões, reforçando o apelo a uma Igreja mais sinodal e inclusiva.