O Papa Francisco preside sábado, dia 7 de dezembro, na Basílica de São Pedro, ao décimo consistório do seu pontificado, para criar 21 cardeais, incluindo colaboradores próximos da Cúria Romana e o arcebispo de Teerão. A partir de 7 de dezembro, 110 dos 140 cardeais eleitores num eventual conclave terão sido escolhidos por Francisco, que tem diversificado a representação geográfica no Colégio Cardinalício, com destaque para África, Ásia e Oceânia.
A cerimónia começa às 16h00 de Roma (15h00 em Lisboa) e inclui a leitura da fórmula de criação dos novos cardeais, o juramento e a entrega do barrete e anel cardinalício, simbolizando a sua união com a missão do Papa. Cada cardeal recebe ainda a atribuição de uma igreja em Roma.
O Colégio Cardinalício tem hoje 232 membros (120 eleitores, 112 cardeais com mais de 80 anos), incluindo D. Manuel Clemente, patriarca emérito de Lisboa; D. António Marto, bispo emérito de Leiria-Fátima; D. José Tolentino Mendonça, prefeito do Dicastério para a Cultura e Educação; e D. Américo Aguiar, bispo de Setúbal, todos criados pelo Papa Francisco.
Com este consistório, a Europa reduz a sua representação no total de eleitores para 40%, enquanto a América soma 38%, a Ásia 24%, África 18% e a Oceânia 3%. Até final de 2025, 15 cardeais eleitores deixarão o Colégio ao completarem 80 anos.