Na sua mensagem de Natal, o Papa Francisco apelou ao perdão das dívidas dos países mais pobres, uma das propostas centrais do Jubileu de 2025. Desde a varanda da Basílica de São Pedro, o pontífice convidou os fiéis a acolherem este Ano Santo como uma oportunidade de reconciliação e renovação. “Que o Jubileu seja ocasião para perdoar, sobretudo as dívidas que oneram os países mais pobres. Deus perdoa tudo; deixemo-nos reconciliar com Ele”, declarou.
A celebração iniciou-se com a abertura da Porta Santa, que simboliza Jesus, “a porta da salvação aberta para todos”. Francisco apelou à coragem para atravessar esta porta, abandonando divisões e ódios, para abraçar a paz e a reconciliação. “A misericórdia de Deus desfaz todos os nós e derruba os muros da divisão. Jesus é a porta da paz”, frisou.
O Papa evocou também as crianças que sofrem com a guerra, os idosos abandonados, os refugiados, os desempregados e os perseguidos por causa da fé. A mensagem incluiu um apelo à recuperação dos valores basilares da família humana e à valorização de todos os que, de forma silenciosa, promovem o bem, como educadores, profissionais de saúde e missionários.
Francisco terminou pedindo cessar-fogo em zonas de conflito, como o Médio Oriente e a Ucrânia, e desejando um “sereno e Santo Natal” a todos.