O Papa Francisco associou-se, este domingo, ao Jubileu dos Doentes e do Mundo da Saúde, com uma homilia lida por D. Rino Fisichella, na Praça de São Pedro, perante milhares de fiéis. Desde o quarto da Casa de Santa Marta, onde recupera de uma infeção respiratória, o Papa partilhou a sua própria experiência de fragilidade, confessando que depende dos outros e que sente a doença como “uma das provas mais difíceis e duras da vida”.
Francisco descreve este tempo como uma “escola de amor”, onde se aprende a “amar e deixar-se amar” sem lamentações. Sublinhou que, mesmo na dor, Deus está presente e transforma o sofrimento num “lugar santo”. Agradeceu ainda aos profissionais de saúde e apelou a que os doentes não sejam afastados, como faz “uma certa mentalidade dominante”.
A homilia partiu de textos do profeta Isaías e do Evangelho de João, reforçando a mensagem de esperança e conversão. O Vaticano acolheu, desde sábado, vinte mil peregrinos de mais de noventa países para este sétimo grande evento do Ano Santo 2025.