O Papa Francisco desafiou hoje os comunicadores católicos a priorizar as “histórias do bem” num jornalismo que, frequentemente, destaca apenas o mal. Na abertura da Conferência Internacional dos Comunicadores Institucionais Católicos, no Vaticano, o pontífice lembrou que, embora o mal deva ser reconhecido, este deve gerar reflexões e respostas positivas.
O evento reúne responsáveis de comunicação de diversas Conferências Episcopais e Institutos Religiosos, incluindo uma delegação portuguesa. Francisco apelou a uma comunicação que transmita a “visão cristã do mundo” e combata o desespero e a divisão, sempre acompanhada pela oração e pela esperança.
O Papa alertou contra a comunicação baseada em técnicas de marketing e defendeu um trabalho “sinfónico” em rede, sublinhando que comunicar “é um ato de amor” que tece “redes de bem”. Referiu ainda que a comunicação católica deve ser um “espaço aberto de testemunho” e não um ambiente fechado, destacando o potencial das tecnologias, incluindo a inteligência artificial, quando usadas para promover o Reino de Deus.
No final, Paulo Rocha, da Agência ECCLESIA, ofereceu ao Papa o livro Memórias de uma Belíssima Jornada, sobre a Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023.