O Papa enviou uma mensagem de condolências pelas vítimas do acidente ocorrido esta quarta-feira no Elevador da Glória, em Lisboa, que provocou 16 mortos e 21 feridos.
Na nota, transmitida ao patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, através do secretário de Estado do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, Leão XIV manifesta a sua “proximidade espiritual” às famílias enlutadas e assegura a sua oração “pelos mortos, feridos, familiares e todos os envolvidos nas operações de socorro”.
O texto sublinha ainda o pedido do Sumo Pontífice pelo “completo restabelecimento dos feridos” e pela força da esperança cristã para todos os atingidos pela tragédia, exprimindo uma palavra de gratidão “àqueles que trabalharam nas operações de socorro”. O Papa concede, por fim, “uma reconfortante bênção apostólica”, em particular aos familiares das vítimas mortais.
Também a Conferência Episcopal Portuguesa manifestou solidariedade às vítimas, recordando-as na oração e pedindo conforto para os seus familiares.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, assegurou que o Governo está a acompanhar a situação, corrigindo os números iniciais para 16 mortos e cinco feridos em estado crítico. O presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apresentou “pesar e solidariedade” às famílias e apelou a um rápido esclarecimento das causas.
A Câmara Municipal de Lisboa decretou três dias de luto, apresentando condolências às famílias. O patriarca D. Rui Valério preside hoje, às 19h00, a uma Missa de sufrágio pelas vítimas, na Igreja de São Domingos, no Rossio.
