O Papa presidiu à audiência jubilar na Praça de São Pedro, este sábado, que reuniu o mundo missionário e os migrantes, destacando o exemplo de Santa Clara de Assis como modelo de coragem e escolha evangélica.
“Clara compreendeu o que o Evangelho exige, mas mesmo numa cidade que se crê cristã, o Evangelho levado a sério pode parecer uma revolução. Então, como hoje, devemos escolher! Clara escolheu, e isso dá-nos grande esperança”, afirmou Leão XIV.
O Pontífice sublinhou que Clara de Assis foi “uma jovem corajosa e pouco convencional”, que escolheu a pobreza evangélica e quis viver livre como os irmãos franciscanos. Esta escolha teve duas consequências: inspirou muitas outras jovens a seguir o mesmo caminho e continua a inspirar vocações em todo o mundo.
“O Evangelho atrai os jovens. Os jovens gostam das pessoas que escolheram e sofrem as consequências das suas escolhas”, desenvolveu o Papa, lembrando que Jesus diz que “não se pode servir a dois senhores”.
Leão XIV afirmou que “ter esperança é escolher”, porque “quem não escolhe desespera”. O Jubileu é um tempo de esperança concreta, em que os corações podem encontrar perdão e misericórdia.
Esta celebração jubilar envolveu cerca de 10 mil peregrinos de 95 países, incluindo Portugal, com a presença da Fundação Fé e Cooperação e da Obra Católica Portuguesa das Migrações.
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