Papa denuncia o trabalho infantil como um «flagelo global»

Na primeira audiência geral de 2025, o Papa Francisco condenou o trabalho infantil, classificando-o como um “flagelo” mundial. “Em todas as partes do planeta existem crianças exploradas por uma economia que não respeita a vida. Assim, queimamos o nosso maior depósito de esperança e amor”, afirmou.

O Papa anunciou que as duas primeiras catequeses do ano serão dedicadas às crianças, alertando para aquelas “forçadas a trabalhar”, privadas do seu sorriso e da possibilidade de sonhar. “Uma criança que não sorri e não sonha não será capaz de florescer os seus talentos”, destacou, lamentando que milhões de crianças sejam exploradas e marginalizadas.

Francisco criticou uma sociedade focada em “mundos virtuais” e “vida em Marte”, mas que ignora o sofrimento das crianças exploradas. Referiu que, no século da inteligência artificial, ainda não se superou a “chaga da infância humilhada e ferida”.

Recordando o tempo litúrgico do Natal, o Papa evocou o “pesadelo” de Jesus e da sua família como refugiados, pedindo que as crianças de hoje possam crescer “em idade, sabedoria e graça”. Reforçou o apelo a proteger o sorriso infantil e a denunciar os abusos, sublinhando: “As crianças são esperança”.

No final, após uma atuação do grupo “CircAfrica”, Francisco pediu orações pela paz, lembrando países em guerra como a Ucrânia e Israel. “A guerra é sempre uma derrota”, concluiu.

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