Castel Gandolfo, Itália, 15 ago 2025 – O Papa Leão XIV convidou os fiéis a rezarem pela paz, confiando a intenção à intercessão de Maria, na solenidade da Assunção, celebrada em Castel Gandolfo. Perante a “propagação no mundo de uma violência cada vez mais surda e insensível a qualquer movimento de humanidade”, o pontífice afirmou que não se deve ceder à resignação diante da lógica “do conflito e das armas”.
Na recitação do ângelus, o Papa recordou que Maria “como Mãe sofre pelos males que afligem os seus filhos, sobretudo os pequenos e os frágeis”, evocando ainda as suas mensagens e aparições “ao longo dos séculos”. Lembrou que Pio XII proclamou o dogma da Assunção em 1950, quando ainda ecoava a experiência da Segunda Guerra Mundial, sublinhando que as suas palavras continuam a ser “atuais”.
Leão XIV enalteceu Maria como “fonte viva de esperança”, evocando Dante Alighieri e o Concílio Vaticano II, e ligou a sua reflexão ao Jubileu de 2025: “O peregrino precisa de uma meta bonita e atraente, que guie os seus passos e lhe reavive a esperança”. Essa meta, acrescentou, é “Deus, Amor infinito e eterno, plenitude de vida e de paz”.
O Papa afirmou que, como Jesus, também Maria disse “sim” e viveu “uma peregrinação de esperança”, conduzida pela Cruz e Ressurreição até ao abraço de Deus. “Quando o caminho for difícil, levantemos os olhos para ela e reencontraremos a esperança que não engana”, concluiu.
Depois da oração, saudou os peregrinos presentes, antes de se recolher no Palácio Apostólico.