O Papa Francisco apelou à Igreja para que acompanhe as “famílias feridas”, respondendo à carta de Giorgio, um pai divorciado, publicada na revista da Basílica de São Pedro, Piazza San Pietro.
Francisco sublinhou a importância de as comunidades cristãs apoiarem estas famílias, garantindo que “os filhos nunca se tornem reféns do pai e da mãe”. Na carta, Giorgio relatou a separação após cinco anos de casamento e os desafios vividos com a sua filha. O Papa destacou que é preciso dizer “sim ao respeito e à justiça misericordiosa” e “não à vingança e ao ressentimento”.
Giorgio revelou episódios difíceis, como a prisão injusta após a polícia encontrar droga no seu carro, quando estava com a filha. Mais tarde, a justiça italiana provou a sua inocência, condenando os responsáveis pela incriminação.
Este pai transformou “o mal recebido em bem para os outros”, vencendo o ódio e a vingança, o que o Papa descreveu como “um testemunho de paz” que inspira num mundo marcado pelo ódio e pela crise de esperança.
Francisco deixou votos para que as leis protejam o crescimento amoroso das crianças de pais separados junto de todos os familiares.