O Papa Francisco, mesmo hospitalizado, aprovou duas canonizações e cinco processos de beatificação. O médico venezuelano José Gregorio Hernández (1864-1919) será o primeiro santo da Venezuela. Conhecido por sua dedicação aos pobres, ele tratou doentes durante a pandemia de febre espanhola e morreu atropelado ao buscar medicamentos para uma idosa.
O segundo santo será o italiano Bartolo Longo (1841-1926), grande divulgador do Rosário, que levou a imagem da Virgem Maria para Pompeia em 1875 e escreveu a famosa “Súplica à Nossa Senhora do Rosário”.
Francisco também reconheceu a “oferta de vida” do padre americano Emilio Kapaun, morto em campo de prisioneiros na Coreia do Norte, e do leigo italiano Salvo D’Acquisto, falecido na Segunda Guerra Mundial.
Foram ainda reconhecidas as “virtudes heroicas” do padre espanhol Miguel Maura Montaner, do italiano Didaco Bessi e da leiga polonesa Cunegonda Siwiec.
A canonização confirma que um fiel é digno de culto universal e pode ser considerado modelo de santidade e intercessor pelos fiéis.