Padre Manuel Ferreira: músico, pregador e construtor de igrejas

O padre Manuel Ferreira (1926-2019) foi hoje [n.r. 17 de outubro] a enterrar em Albergaria dos Doze, na paróquia que serviu como pastor e adotou como sua última morada. A ampla igreja, uma das três que ele construiu, foi pequena para albergar todas as pessoas que quiseram prestar-lhe a sua última homenagem.

O padre Manuel Ferreira (1926-2019) foi hoje [n.r. 17 de outubro] a enterrar em Albergaria dos Doze, na paróquia que serviu como pastor e adotou como sua última morada. A ampla igreja, uma das três que ele construiu, foi pequena para albergar todas as pessoas que quiseram prestar-lhe a sua última homenagem. Presidiu o bispo de Leiria-Fátima, cardeal D. António Marto, que fez “memória grata e agradecida” do sacerdote e destacou as suas qualidades de homem de fino trato, apresentação elegante, afável, sentido de humor e músico, de pregador com dom de palavra capaz de tocar o coração e os interpelar, de pastor zeloso e dedicado e de construtor de igrejas (fez pelo menos três novas).

O bispo de Tete, em Moçambique, D. Diamantino Antunes, nascido em Albergaria dos Doze, enviou uma mensagem de condolências pelo falecimento do padre que o batizou, definindo-o “um vivo retrato de fé, caridade e trabalho”. Considera que este sacerdote “serviu as comunidades cristãs com dedicação e paixão”, continuando “a uma referência” nas paróquias por onde passou. Ele “viveu totalmente para Deus e para os outros”, testemunha. E acrescenta: “O sacerdote é sobretudo o homem da caridade; ele é padre mais para os outros do que para si mesmo. Durante a sua vida sacerdotal, o padre Manuel inspirou-se nesta regra de vida e incarnou-a na sua acção. Fez o bem, sem alarde ou procura de visibilidade. Tendo cumprido sua missão ao lado dos seus, ele foi chamado a viver na glória do Senhor. Seja-lhe dado, agora, participar da eternidade reservada para os que, na terra, foram amigos de Deus e fizeram a sua vontade.”
Também o Presidente da Assembleia de Freguesia elogiou a vida exemplar e o trabalho cultural e pastoral do sacerdote falecido, considerando que deixou marcas por onde passou. Inesperadamente, no final da celebração, uma jovem mulher pede a palavra para falar do grupo musical “Os rouxinóis do Arunca”, de que o padre Ferreira foi membro e dirigente. E afinal, não falou, mas cantou um bela e emocionante canção em memória e homenagem ao falecido sacerdote.

Louvado seja Deus por este seu dedicado ministro e servidor pastoral do seu povo santo!

Obrigado, Padre Manuel Ferreira. Até ao Céu!

Condolências enviadas pelo bispo do Tete

Rev. Padre Jorge Guarda, Vigário Geral de Leiria-Fátima

Inesperadamente, recebi ontem à noite aqui em Tete, Moçambique, através do Padre José Frazão. a notícia de que o Padre Manuel Ferreira partiu para a Casa de Deus Pai.

A minha tristeza e a de todos os que o conheceram e estimaram escusa as palavras. O Padre Ferreira foi um vivo retrato de fé, caridade e trabalho.

Como a maior parte dos albergarienses da minha geração e daquela anterior, o Padre Manuel entrou nas nossas vidas pela graça dos sacramentos que nos administrou e pelo exemplo da sua vida. Foi ele que abençoou o matrimónio dos meus pais e me baptizou. Sempre que me encontrava durante as férias, se interessava em saber como estava e como estava a desenvolver a actividade missionária em Moçambique. Visitei-o em Fevereiro passado na Casa do Clero de Fátima onde estava hospedado. Estava já bastante debilitado, mas me reconheceu.

Neste momento de dor, solidarizo-me com a Diocese de Leiria, a Paróquia de Albergaria dos Doze, os seus familiares e amigos, aos quais apresento minhas condolências pela passagem para a Casa do Pai deste querido sacerdote, que serviu com dedicação e amor as comunidades cristãs que serviu ao longo de tantos anos com dedicação e paixão.

Por onde passou continua a ser uma referência. Que todos saibamos aceitar o seu desaparecimento físico e deixar-nos inspirar pela sua vida, a sua obra e essencialmente pelo seu vivo testemunho de fé, inteligência e bondade.
O padre Manuel acreditou e trabalhou até ao fim. Em tudo amou e serviu, sendo um vivo testemunho de fé e de missão. Viveu totalmente para Deus e para os outros.

O sacerdote é sobretudo o homem da caridade; ele é padre mais para os outros do que para si mesmo. Durante a sua vida sacerdotal, o padre Manuel inspirou-se nesta regra de vida e incarnou-a na sua acção. Fez o bem, sem alarde ou procura de visibilidade.

Tendo cumprido sua missão ao lado dos seus, ele foi chamado a viver na glória do Senhor. Seja-lhe dado, agora, participar da eternidade reservada para os que, na terra, foram amigos de Deus e fizeram a sua vontade.

† Diamantino Antunes, Bispo de Tete

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