O amor materno como caminho para a vocação e o serviço a Deus

É a espantosa confissão do Servo de Deus, passada a escrito por Isaías, e que, oxalá, seja também a mais bela experiência de todos e cada um de nós! 

No caminho para aquela sublime experiência de fé, que o fez resistir a tudo e a todos para levar por diante a sua missão, se evocam os laços maternos, feitos de mil cuidados, desde a feliz espera até às carícias a transbordar de ternura, inspirando confiança.

Ao iniciar hoje, dia da mãe, a semana de oração pelas Vocações, é ‘digno e justo’ recordar e agradecer, o quanto continuamos a receber das nossas mães, pois elas, estando ou não entre nós, moldaram-nos o coração pela forma como nos amaram/amam e nos ajudaram/ajudam a crescer e a construir o caminho da nossa vida.

Com elas aprendemos à amar e a deixarmo-nos amar; nos seus gestos, atitudes e ações, bem como dos nossos pais, descobrimos a grandeza do seu amor, que não se pouparam a esforços nem a sacrifícios.

Não admira, por isso, que o Servo do Senhor de que nos fala Isaías, sabendo-se amado, escolhido – porque chamado pelo seu nome antes de os pais o conhecerem – e enviado em missão, se sentisse motivado e determinado a cumprí-la, pois sabia – de um saber de experiência feito – ser essa a única forma justa de responder ao amor de Deus que começou a experimentar nos braços e cuidados de sua mãe.

E nós, conhecendo bem melhor do que Isaías este amor louco de Deus – revelado nos gestos, atitudes e ações de Jesus que deu a Sua vida por todos e nos chama a fazer o mesmo uns pelos outros – somos convidados, impelidos a deixarmo-nos atrair e conduzir por ele. Não é algo estranho ou que esteja distante de nós, bem pelo contrário, está próximo e ilumina o que há de mais profundo no nosso coração, e, no sonho de Deus para nós, é a forma mais bela de cada um se realizar na vida, cumprir a sua humanidade e responder aos desafios do nosso tempo.

Os caminhos de Deus são muitos, todos eles são invenção do Seu amor por nós, mas todos temos algo único e irrepetível a oferecer. Por isso, importa descobrí-lo com as ajudas que Ele coloca no nosso caminho. No meio da dispersão em que vivemos, é preciso dar espaço à voz de Deus, ao sentir profundo do nosso coração e aos desafios do nosso tempo. 

A Sua Palavra, a oração, os acontecimentos lidos na fé, permitem discernir a resposta ao amor com que Ele nos ama e que pode passar pelo serviço à família, às comunidades cristãs, ao Evangelho, às grandes causas da humanidade, através do matrimónio, do ministério ordenado, da vida religiosa ou do testemunho no mundo, sendo sal, luz e fermento em todas as realidades sociais e profissionais.

A todos os que o desejem, as comunidades e instituições eclesiais são convidadas a oferecer espaços e itinerários de discernimento para que Deus possa ser escutado e os interessados possam ser ajudados a discernir a Sua voz, em liberdade e criatividade, com generosidade e sentido de responsabilidade.

Cantata “Santo Agostinho – O cantor da sede de Deus”
22 de Maio
a 24 de Maio
59º Dia Mundial das Comunicações Sociais
1 de Junho
Dia Jubilar das Famílias e dos Jovens
1 de Junho
, às 10:00
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