Mobilizar famílias para acolher crianças em situações complexas é essencial, alerta fundadora da Ajuda de Berço

Sandra Anastácio, fundadora da Ajuda de Berço, apela à mobilização de famílias para acolher crianças em situações mais complexas, destacando a urgência de sensibilizar a comunidade. “Tenho crianças há vários anos com sentença de adoção que não são adotadas porque não há famílias para o perfil dessas crianças”, lamenta.

Com 26 anos de atuação, a instituição já acolheu centenas de crianças, atualmente com capacidade para 35 menores, mas enfrenta dificuldades financeiras, dependendo sobretudo de donativos. A regulamentação das casas de acolhimento também traz desafios, e Sandra Anastácio reconhece que estas não são a solução ideal para nenhuma criança.

“As famílias de acolhimento estão muito focadas em bebés. Há falta de sensibilização para crianças mais velhas, cujas histórias de vida trazem maior sofrimento”, observa, apelando à capacitação das famílias biológicas para evitar a exclusão por motivos de pobreza ou saúde mental.

A responsável sublinha que o abandono é mais do que a ausência física dos pais. “É quando o pai e a mãe vêm, mas não como a criança deseja, o que é muito difícil”. A campanha de Natal da Ajuda de Berço apela a contributos financeiros e bens essenciais, reforçando a necessidade de apoio para mudar vidas. “Não deixem de pensar nas crianças que mais precisam”, conclui.

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