Menino Jesus, agradeço o ano e peço mais

Menino Jesus, os ruídos destes dias não me deixam agradecer plenamente os dons recebidos. As imagens empurram-se nos ecrãs de mesa e de bolso, bloqueando os neurónios. Vou sossegar e agradecer a ti e a muitos amigos. Espero que esta carta ainda chegue a tempo, como tu chegaste para os profetas Simeão e Ana.

Recordo pedaços de vida com gratidão a ti e aos que leram as minhas mensagens. Algumas eram sobre ti. Bem sabes, comecei a oferecer escritos casuais. Não são muitos os que leem. Nem todos os destinatários das minhas mensagens as leem. Envio a centenas de pessoas e a jornais em papel e online. Alguns dos 60% com literacia (segundo a OCDE) leem, tal como tu leste na sinagoga de Nazaré.

Algumas dezenas de leitores dizem-me que os meus textos lhes fazem bem. Agradeço a gentileza com que me animam a evangelizar através das redes, como o Papa nos pede: escrever mais sobre ti, Jesus, e fazê-lo com amor. Digo a todos que podem publicar, se quiserem. Todos os batizados e educadores são convidados a evangelizar com a vida e com a escrita. Além disso, escrever ajuda a exercitar a mente e a compreender melhor as leituras que fazemos.

Nesta carta, Menino Jesus, queria ainda dizer-te que a Internet ajuda a dar-te a conhecer. É uma graça poder continuar a escrever para dezenas de amigos, em revistas e jornais, tanto em papel como online. Agradeço aos que recebem e partilham os meus textos. Não sei se são muitos. Agora, talvez sejam mais, vivendo a maiores distâncias. Algumas pessoas amigas fazem-me chegar notícias sobre os meus artigos em jornais, e pedem-me para rezar pelos leitores. Essas informações também as agradeço.

Alguns destinatários respondem com palavras amáveis. Certos jornais publicam sempre; outros, ocasionalmente. A “Rede” de Leiria-Fátima continuou a “A Voz do Domingo” e publica sempre. Outro jornal online, o “Grupo Progresso de Comunicação, Portal Eletrônico JP News, Vale do Caí, Rio Grande do Sul”, tem publicado os meus textos regularmente há dois anos, como colunista. Já serão mais de 100 artigos. Um jornal mais distante, “O Jornal Clarim” de Macau, publica em português, ocasionalmente. Mais perto, “O Jornal da Madeira” online publica sempre, e já conta com 260 textos.

Entre os jornais de que tenho notícias, publicam, ocasionalmente: “O Diário do Minho”, “O Jornal da Beira”, o “DN-Madeira” (como carta), o “Jornal de Proença”, o boletim “O Simonense”, a revista “Vida Consagrada”, “Igreja em Movimento”, “Grândola”, “O Jornal a Ordem”, o “Jornal de Rebordões” e a “Boa Nova”. Haverá outros. Registo aqui estes para te agradecer, Menino Jesus, neste Natal e neste final de ano. Penso que gostas.

Quantos serão os meus leitores? Não sei, mas tu sabes. Pela vaidade desta carta, tenho de te pedir perdão. Entre os 400 envios personalizados e os jornais, talvez tenha 400 leitores mais uns 50 de cada jornal e revista. Serão mil leitores por artigo. Uns dirão que é pouco; outros, que já não é mau. Não sei o que pensas. Mas mesmo que fossem apenas uma dezena, já valeria a pena.

Se algum destes artigos ajudar um só leitor a encontrar-se contigo, já fico contente. Espero que outros textos não afastem ninguém de ti e que a tua Mãe te faça entrar pela janela de algum leitor, pela porta do jubileu de 2025 ou mesmo através das paredes, como no Cenáculo, depois de saíres do Sepulcro.

O Relatório Global da OCDE (17 de dezembro de 2024) colocou Portugal no segundo nível mais baixo de literacia. Apenas 40% compreendem textos simples, e alguns dos meus nem sempre o serão. A baixa literacia diminuirá a possibilidade de se encontrar contigo? Não creio.

As práticas religiosas católicas populares, como o Papa disse na Córsega, mostram o contrário. E Bento XVI afirmou que o sentido da fé cristã do povo está acima dos teólogos. Tu, Menino e amigo dos pequeninos, encontras-te com todos, não apenas com eruditos e doutores da lei.

És modelo de amor e sabedoria para famílias, educadores, profissionais da educação, e também para pessoas com limitações mentais, em instituições psiquiátricas, comunidades inclusivas e outros grupos com deficiências e doenças limitativas. Não se podem discriminar essas pessoas por diferenças de religiosidade condicionada pela literacia, pois a relação religiosa é, acima de tudo, de fé e confiança.

Pela confiança que depositamos em ti, ganhas o coração de todos. Fico a contar com as prendas de 2025 e, desde já, agradeço a maior de todas: o teu amor na cruz, que pagou todas as minhas dívidas.

Até ao teu Reino.

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