A Agência Fides revelou que 13 agentes pastorais foram assassinados em 2024, entre eles oito sacerdotes e cinco leigos católicos. A África e a América registaram o maior número de vítimas: seis no continente africano, cinco na América e duas na Europa (Polónia e Espanha). Segundo a Fides, estas pessoas não se destacavam por grandes feitos, mas pelo testemunho de fé na vida quotidiana, muitas vezes em contextos de violência e conflito.
A lista anual inclui todos os católicos envolvidos em atividades pastorais que morreram de forma violenta, mesmo que não em ódio declarado à fé. Entre os nomes citados estão Edmond Bahati Monja, coordenador da Rádio Maria/Goma, na República Democrática do Congo, e Juan Antonio López, pastoralista social em Honduras.
No contexto do Jubileu de 2025, a Igreja vai homenagear estas testemunhas de fé, reconhecendo o “ecumenismo do sangue” que une mártires de diferentes tradições cristãs. O Papa Francisco destacou a importância do seu exemplo para renovar a esperança e anunciou uma celebração ecuménica dedicada a eles. Entre 2001 e 2024, a Fides contabilizou 560 agentes pastorais mortos, número que soma-se aos 604 registados entre 1990 e 2000.