A Juventude Operária Católica (JOC) apresentou as conclusões da Campanha Nacional 2023/2024, centrada na emancipação jovem. O movimento da Igreja Católica destacou o acesso à habitação e a precariedade laboral como principais entraves à estabilidade, sublinhando que “muitos jovens adiam projetos de vida, sentindo-se frustrados e dependentes de terceiros”.
A JOC apontou que a gestão financeira é prejudicada por baixos salários e custos de vida elevados, enquanto a socialização enfrenta desvalorização dos jovens no mercado de trabalho e estigmas amplificados pelas redes sociais. Na esfera política, assinalou uma descrença generalizada, motivada pela corrupção e pela falta de representação. A ausência de literacia política nas escolas foi considerada agravante desta situação.
No âmbito da revisão de vida operária, o movimento identificou barreiras como medos, inseguranças e obrigações financeiras que limitam a autonomia dos jovens. Inspirados por Joseph Cardijn e pelo Papa Francisco, destacaram a importância do desenvolvimento integral e da liberdade para alcançar a emancipação.
A etapa final da campanha reforçou a necessidade de ação concreta. “Comprometemo-nos a resistir à precariedade e a ser exemplo para outros jovens, inspirados pela verdade e liberdade de Jesus”, concluiu a JOC, reconhecendo sinais de esperança em iniciativas governamentais e projetos sociais que incentivam a luta por melhores condições de vida.