Coimbra, 26 set 2025 (Ecclesia) – As Jornadas Nacionais de Comunicação Social 2025, realizadas no Seminário de Coimbra sob o tema «Comunicar sem corantes nem conservantes», terminaram com apelos à criação de comunidade e ao reforço dos meios de comunicação da Igreja.
D. Joaquim Dionísio, vogal da Comissão Episcopal responsável pelos media, sublinhou que «ser cristão, ser comunicador, exige disponibilidade para sermos e formarmos comunidade». O bispo auxiliar do Porto recordou que «não há verdadeira fé sem testemunho» e que comunicar no contexto eclesial implica «tempo para o diálogo e a escuta». Concluiu apelando à «coragem da verdade».
D. Fernando Paiva, bispo de Beja e vogal da Comissão Episcopal Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, destacou os recursos digitais como meio privilegiado para transmitir a mensagem e aproximar-se das pessoas. Maria Lobo, da Pastoral Juvenil da Diocese de Aveiro, enfatizou a necessidade de maior investimento nas equipas de comunicação, considerando que esta «não é um acessório, não é um luxo».
A reflexão incluiu colóquios sobre os desafios do digital e o valor do humano, com a participação de académicos e profissionais da comunicação, como Clara Almeida Santos, padre Paulo Duarte, padre Guilherme Peixoto e Nelson Pimenta, que apresentou o workshop «Storytelling digital».
As Jornadas foram promovidas pelo Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Conferência Episcopal Portuguesa e tiveram como referência as intervenções do Papa Leão XIV e a última mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2025.