Investigação judiciária não conseguiu apurar as causas da morte do padre Marco Brites

A comunicação, com data de 29 de janeiro de 2020, refere resumidamente as “extensas diligências probatórias realizadas”, concluindo que elas “não permitiram apurar as causas da morte de Marco Paulo da Silva Brites, nem estabelecer se a mesma se deveu a homicídio, suicídio ou acidente”.

A diocese de Leiria-Fátima, que tinha requerido ser constituída assistente no processo de inquérito sobre a morte do padre Marco Brites, foi notificada relativamente à conclusão do mesmo pelo Ministério Público. A comunicação, com data de 29 de janeiro de 2020, refere resumidamente as “extensas diligências probatórias realizadas”, concluindo que elas “não permitiram apurar as causas da morte de Marco Paulo da Silva Brites, nem estabelecer se a mesma se deveu a homicídio, suicídio ou acidente”. Declara ainda que “não se reuniram indícios suficientes da intervenção de terceiro(s)” na referida morte, ou seja, que ele “tenha sofrido crime contra a vida”. Em consequência, o Ministério Público determina o “arquivamento dos autos”. O procedimento criminal, no entanto, só “prescreverá em 06-06-2033”, informa a notificação.

Marco Brites

No desejo e empenho para que se apurasse a verdade e eventuais responsabilidades, a Diocese colaborou, desde o princípio, com a investigação, incentivando as pessoas que soubessem alguma coisa relativa ao trágico acontecimento a revelá-lo à Polícia Judiciária. O próprio bispo e talvez uma dezena de padres foram inquiridos, dando a conhecer sem reservas o que sabiam sobre o padre Marco e a sua morte.

As dramáticas perguntas que muitos fazem sobre a sua trágica morte são também as do bispo e dos colegas. Concluído o inquérito, lamentamos que não tenha sido possível apurar as causas do misterioso acontecimento e que algumas perguntas fiquem sem resposta. Infelizmente, já não está cá quem poderia esclarecer o que aconteceu e porquê.

Como os pais, os familiares e os muitos amigos, também o bispo e o clero de Leiria-Fátima sofreram e continuam a sofrer pela perda deste sacerdote, que nos era muito querido e de quem esperávamos muitos bons serviços às comunidades cristãs de que era zeloso pastor.

Depois de ter recebido a notificação da conclusão do processo, o Vigário Geral fez uma visita aos pais do padre Marco Brites, para os ouvir, informar no que soubesse e lhes pudesse ser útil às suas interrogações e lhes manifestar a solidariedade do Bispo diocesano e do clero.

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