Igreja deve encarar a inteligência artificial como missão em saída, defende Carlos Liz

Braga, 15 mar 2025 (Ecclesia) – Carlos Liz, consultor em Estudos de Mercado e de Opinião, afirmou no encontro ‘Praça Central’ que a inteligência artificial (IA) deve ser vista como uma aliada da missão evangelizadora da Igreja.

“Temos quase a obrigação de olhar para tudo o que está a acontecer como um aliado da nova evangelização, da Igreja em saída”, afirmou.

No Auditório Vita, em Braga, Carlos Liz analisou o impacto da IA na arte e na linguagem, considerando que a Igreja deve assumir um papel ativo na transformação digital. “A arte é uma linguagem amiga e a tecnologia é uma porta de entrada para as novas gerações. Nós Igreja vamos a bordo desta viagem”, afirmou.

O padre Tiago Freitas, da Arquidiocese de Braga, destacou o uso da IA na pastoral, desde traduções em celebrações até à pesquisa em arquivos documentais. “Temos de aferir a fiabilidade destes sistemas e a questão da verdade”, advertiu.

Já Daniel Catalão, jornalista e professor, sublinhou os desafios da IA na comunicação, alertando para a desinformação e a perda de controlo dos media. “Queremos ter jornalistas ou gestores de algoritmos?”, questionou.

No setor da saúde, Sofia Reimão destacou os contributos da IA para a decisão clínica, defendendo uma “Medicina mais humana”.

Na educação, António Valente de Andrade criticou a resistência à mudança, enquanto Pedro Vaz Patto, da Comissão Nacional Justiça e Paz, salientou que a IA “facilita o trabalho”, mas não substitui a ação humana.

O encontro teve como tema “Fia-te nos algoritmos e não vivas… Desafios humanos na era da IA: um debate urgente”.

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