A coordenadora do Grupo Vita, Rute Agulhas, afirmou que as vítimas que pediram compensações por abusos sexuais na Igreja Católica estão a ser ouvidas num processo “tranquilo” e sem revitimização. Em entrevista à Agência ECCLESIA, esclareceu que os relatos anteriores estão documentados, sendo evitada a repetição. “É uma conversa a três, num ambiente confortável”, explicou, salientando que o objectivo é apenas clarificar informações quando os relatos são vagos. Entre junho de 2024 e março de 2025, 77 pessoas apresentaram pedidos de compensação. As comissões de instrução, com dois membros, analisam os casos; outra comissão, composta por sete peritos, decidirá os montantes. As entrevistas devem estar concluídas até agosto. Rute Agulhas destacou ainda a importância da visibilidade e da criação de ambientes seguros como pilares de prevenção. As vítimas continuam a receber acompanhamento psicológico, suportado pela Igreja.