O conjunto musical internacional feminino GEN VERDE atuou e encantou em Fátima, no passado dia 10 de maio. Durante três dias trabalhou com centena e meia de jovens estudantes, incluindo portadores de deficiência. Depois, realizou um admirável espetáculo em que integrou em vários momentos estes jovens. Alguém dizia que era uma bela e tocante manifestação da “alegria do Evangelho”, um modo moderno de testemunhar e difundir a vida segundo Evangelho de Jesus Cristo.
Com música, dança, cor, movimento e mensagem de esperança, o GEN VERDE evocou dramas atuais de pessoas, famílias e povos. Realidades que muito afetam os jovens, podem fazê-los perder a esperança e enveredar pelo caminho da violência. Bullying, dependências, solidão, racismo, migrações e novos muros entre os povos, terrorismo… tudo experiências muito presentes no nosso tempo e que foram tratados pelo grupo. Não apenas como denúncia, mas como realidades dolorosas que são enfrentadas com espiritualidade mediante atitudes e ações de amor concreto para curar as feridas e fazer renascer e revigorar a esperança e a confiança.
Para combater a indiferença e a passividade, incentivou a ação concreta de amor, de fazer o bem onde há mal, de encontrar dentro de nós a força que nos permite reagir, de dentro para fora (from the inside outsider, tema do espetáculo) para se tornar reparador de feridas e construtor de um mundo de paz. Para tal, sugeria o grupo, é fundamental estabelecer pontes e unir-se a outros acreditando no nós. De facto, as GEN VERDE seguem a espiritualidade do Movimento dos Focolares que tem como alma e meta as palavras de Jesus: “Que todos sejam um”, edificar a unidade em todo o mundo mediante a promoção da fraternidade entre todos os homens.
O espetáculo encheu e dilatou a alma até às dimensões do mundo. Evocou dramas e sugeriu atitudes e empenho para os resolver. Sugeriu uma terapia de amor, perdão, diálogo e confiança para enfrentar as feridas, a partir do Evangelho e da fé em Deus. Mais: fez-nos portadores de esperança e construtores de um mundo de paz, pessoalmente e uns com os outros, através do amor praticado nas pequenas e nas grandes situações da vida.
Comunicou uma espiritualidade profunda que ilumina, toca, envolve e põe em ação e relação. Bendito seja Deus! Obrigado, Gen Verde.