A antiga Fundação JMJ Lisboa 2023 apresentou, no dia 6 de agosto, a sua nova identidade – agora como Fundação Jornada – e a estratégia de ação para os próximos anos, que inclui o apoio anual a projetos juvenis com um montante global de 800 mil euros.
A diretora executiva, Marta Figueiredo, revelou que, já a partir de 16 de outubro, será lançado um concurso-piloto, aberto a entidades legalmente constituídas, grupos informais e grupos de jovens dos 15 aos 35 anos. A primeira linha de apoio disponibiliza 360 mil euros, com um teto máximo de 30 mil euros por projeto.
Educação, formação, espiritualidade, saúde mental e cidadania são as áreas prioritárias, embora a Fundação esteja aberta a outras propostas. “Não quisemos pôr demasiados filtros à entrada”, referiu D. Alexandre Palma, presidente da Fundação Jornada, sublinhando a intenção de valorizar o impacto transformador das iniciativas.
Além do financiamento, a Fundação quer “capacitar os projetos e os jovens neles envolvidos”, envolvendo parceiros experientes. A sua sede localiza-se em Carnide, nas instalações da Fundação Maria Droste, como sinal de proximidade às realidades vulneráveis.
“Queremos ser parceiros, não protagonistas”, afirmou D. Alexandre Palma, destacando o espírito de continuidade do legado da Jornada Mundial da Juventude.
