O Papa Francisco alertou na terça-feira para a necessidade de integrar a proteção de menores na cultura das comunidades católicas, indo além de respostas de emergência à crise dos abusos.
“A prevenção dos abusos não é um cobertor para estender sobre as emergências, mas um dos fundamentos sobre os quais construir comunidades fiéis ao Evangelho”, afirmou, numa mensagem à Assembleia Plenária da Comissão Pontifícia para a Proteção dos Menores (CPPM), que decorre no Vaticano.
O Papa elogia o trabalho da CPPM junto das pessoas vulneráveis e destaca que a proteção exige mais do que protocolos, promovendo formação, prevenção e escuta ativa. Pede também que se trabalhe em conjunto com os Dicastérios da Cúria Romana e que se construam alianças com entidades não eclesiais, para que a proteção se torne “uma linguagem universal”.
Francisco reconhece os avanços da CPPM nos seus dez anos de existência e incentiva a continuar: “Sejam sentinelas que vigiam enquanto o mundo dorme.”