Formação sobre sinodalidade e conversão pastoral com mais de 260 participantes

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Mais de 260 pessoas participaram na sessão online da “Formação UP” que decorreu na noite de segunda-feira, dia 17 de novembro de 2025, e que foi organizada pela diocese de Leiria-Fátima. Um total de 265 participantes esteve presente na reunião virtual, com a duração de uma hora, demonstrando o interesse dos agentes pastorais nos temas da Sinodalidade e conversão.

A iniciativa, enquadrada na preparação para a visita do Bispo a cada unidade pastoral, visa avivar a consciência da pertença eclesial e dos seus fundamentos, à luz da Sinodalidade proposta pelo Papa Francisco. O padre Armindo Janeiro, um dos orgnizadores da reunião, expressou “uma grande alegria” por ver o interesse em “fazer caminho” na transformação que a nossa Diocese deseja.

VÍDEO
https://youtu.be/DzcSgovbSC0

Sinodalidade: Um modo de ser Igreja em rede

A intervenção principal esteve a cargo de Fernando Perpétua, que colaborou no primeiro de três encontros de formação, focados na Sinodalidade. O orador sublinhou que a sinodalidade não é um mero método de governo, mas sim o modo de ser Igreja originário e genuíno, convergente com a sua identidade essencial radicada em Cristo.

Destacou que a sinodalidade convoca os membros do corpo de Cristo ao dever de escutar, participar, discernir em conjunto, agir de forma cooperante e articulada, e assumir as suas responsabilidades próprias de batizados na missão de evangelizar.

Conversão e transparência: os apelos do Sínodo

Abordando o documento do Sínodo que apela à alegria e à conversão (pessoal e da Igreja), Fernando Perpétua detalhou os seus apelos centrais:

  • Conversão Pessoal e Comunitária: A primeira parte do documento apela com veemência à contínua conversão dos sentimentos e pensamentos de cada um dos fiéis. A conversão é apresentada como a chave para a superação de divisões e para a construção de pontes entre os diferentes batizados e grupos na comunidade cristã.
  • Conversão de Processos: É apontada a necessidade de discernimento eclesial para novos processos de decisão, e para uma cultura de transparência na prestação de contas e avaliação de desempenho. Esta conversão requer fortes transformações na estrutura organizacional, preconizando mais participação e responsabilidade de todos os batizados nos processos de decisão, nomeadamente nas comunidades paroquiais e inter paroquiais.

Para concluir, foi referido que uma Igreja sinodal deve estruturar-se e dinamizar-se em rede, rejeitando os divisionismos e rivalidades que não se compadecem com o anúncio do Evangelho.

A formação, que se insere neste “início de uma caminhada de transformação”, teve um pico de participação que o padre Armindo Janeiro considerou não ser “mau”, apesar de alguns participantes não terem conseguido aceder ou terem outras reuniões a coincidir.

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